O Flu pode brigar sim (por Paulo-Roberto Andel)

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Uma coisa é compreender que o Fluminense ainda não ganhou nada, se pensarmos na conquista do título estadual. Ou não deixar de observar que o time precisa de mais peças e alternativas para encarar o segundo semestre. Ok, ponto, sem contestação.

Outra é não deixar de expressar grande alegria pela conquista da Taça Rio, depois de suas atuações bastante convincentes contra Flamengo e Botafogo. Depois de uma dura eliminação precoce na Copa do Brasil, o Fluminense superou dois de seus maiores rivais, jogou de igual para igual e nem de longe ratificou os argumentos de “porcaria de time”, tão propalados por quem tem outras peças no tabuleiro.

É possível e desejável ter senso crítico e manter acesa a chama da paixão. Não há mal nenhum em se reconhecer que o time tricolor foi montado com humildade, escassez de recursos e sem badalações, por sinal uma regra que acompanha o Fluminense em toda a sua história, só não aplicada em situações pontuais como as da inesquecível Máquina Tricolor, bem como em alguns momentos da chamada Era Unimed.

Não, não temos nenhum nome fora de série. O que tem funcionado é a disposição do conjunto. Mas isso não diminui o Tricolor em nada e, num país onde poucos times possuem grandes recursos financeiros, o nosso parece caminhar para a solidificação de um grupo de atitude e aguerrido. O Fluminense do campo é obra de Abel, de Autuori e da turma que entende do riscado, não devendo ser confundido com o outro Flu, o dos bastidores, este cada vez mais confuso e oferecendo pedras a outros confusos para ser apedrejado.

Por ora, é torcer muito pela classificação diante do Vasco na próxima quinta-feira, para chegar à final do Carioca e compensar a injustiça do ano passado, quando perdemos o título numa infelicidade individual de Renato Chaves, mais uma arbitragem “daquelas” na segunda partida. Daqui, continuo acreditando sempre na capacidade tricolor de desafiar definições, independentemente do momento, do governo ou o que quer que seja. Este título, caso venha, não apenas pode fortalecer os cofres do clube, mas também a nossa confiança para o restante da temporada 2018.

Há quem só veja defeitos, pelos mais variados motivos, nem todos louváveis ou honestos. Eu prefiro ver as qualidades, reconhecer os erros e torcer para que as coisas deem certo dentro das quatro linhas.

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No mais, a cada dia que passa eu volto cada vez mais ao meu caminho de torcedor da juventude, longe da politicalha ridícula que não me representa em absolutamente nada.

Tenho amigos e admirações na gestão do clube, na oposição, na ex-situação e nos arredores, e também gente que merece muitas críticas em todos eles, sem exceção. Ou que talvez não mereça é nada, tamanho o mau caratismo e a autopromoção esquizofrênica.

Se a conversa é 2019, o Fluminense precisa de algo realmente novo na postura, na palavra e principalmente na ação. O novo não rima com ex, nem com quixotescos aventureiros de ocasião escorteados por seus pavões de pirata. Chega do museu de grandes novidades…

Panorama Tricolor

@PanoramaTri @pauloandel

#JuntosPeloFlu

Imagem: rap

 

1 Comments

  1. Acreditava na vida. Na alegria de ser…
    Muito feliz com o nosso Fluminense !
    Aproveitei a oportunidade de ser campeão e deletei dos meus favoritos um site que só me irritava e como uma droga eu frequentava.
    Nós não temos é bem verdade nenhum fora de série, mas temos alguns candidatos à sê-lo.
    Saudaçoes campeãs.

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