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Um dois e vamos nós, um dois e vamos nós. Assim cantaram os ‘Amigos do quintal’ ou Backyardigans, série de animação canadense, que conta a saga de crianças em suas brincadeiras.
No episódio desta canção, os amigos estão perdidos numa selva, andando em círculos, mas seguem adiante, acreditando que chegarão em algum lugar. Aonde não se sabe.
Não paro de pensar nas voltas que o Fluminense dá, sempre sem saber onde chegar.
Mais uma temporada vai findando e a sensação de coadjuvante segue intacta. Nem parece que herdei uma memória de clube gigante, que fazia e acontecia.
É madrugada, uma garrafa de vinho de uva syrah já se foi, assim como minha amiga Elvira que veio brindar seu aniversário comigo e família aqui em casa.
Cá estou, enquanto aguardo ansioso Dua Lipa subir ao palco do Rock in Rio. Uma deusa, uma louca, uma feiticeira, ela é demais.
Leio um texto de uma conhecida pela internet analisando as falhas de Fábio, ex-goleiro que enverga a doze do Fluminense nesta época, mas ao mesmo tempo, destila a analista, um ódio gratuito ao melhor goleiro da temporada paassada do Brasileirão: Marcos Felipe. Por quê?
Dua Lipa pediu para atrasar a transmissão pela TV de seu espetáculo em meia hora. Achei preciosismo, fiquei triste. Mas pensei: de que adianta eu me revoltar,a desistir de vê-la e dormir? Ela nem notará minha desnecessária audiência. Estou aqui emocionado com sua performance. Não decepciona.
Não posso dizer o mesmo do nosso Tricolor, que mesmo parecendo brigar por algum título ainda nesta temporada, repete e acumula velhos problemas: ex-jogadores em campo com altos salários, jogadores da base sendo boicotados e o torcedor mais iludido que um fã de Lipa.
New Rules, uma canção que lançou Dua, essa maravilha de origem albanesa radicada em Londres e abrigada no mundo, marca uma emancipação, em sua língua, feminina e versa de seu empoderamento. Precisamos de novas regras no Fluminense. Novos princípios, mirando novos objetivos. E principalmente, realizando de melhores maneiras à luz do conhecimento.
Quem sabe quarta-feira contra o Corinthians em Itaquera possamos vencer e seguir aludidos ao possível título da Copa do Brasil? Como diria a Blitz: ‘estou a dois passos do paraíso’.
Um dois e vamos nós, um dois e vamos nós. Dua Lipa segue me encantando no palco, me deixando quase sem ar. “Minha cabeça rolando no Maracanã. Quando vi a galera aplaudindo de pé as tabelas, jurei que era ela que vinha chegando”, mas não.
Que paremos de andar em círculos e encontremos a saída. Ora triste por ser o fim de um show apoteótico da albanesa, mas também que marque um novo ciclo do rumo de vitórias do nosso Tricolor.