Conquistamos a vaga para a fase de grupos da Libertadores, e, assim, repetimos 2021. Depois de três jogos muito ruins, contra Atlético MG, Atlético GO e América MG, nos recuperamos contra o Botafogo, obtendo um empate improvável, contra o Corinthians, aí, sim, com uma vitória maiúscula e, ontem, ao vencermos o Ceará, jogando apenas o necessário.
Diniz, com suas manias e teimosias, vai nos levando a mais uma disputa da principal competição das Américas, título que não temos e que está no imaginário de cada um de nós Tricolores. Não quero morrer antes de ver o Fluminense campeão das Américas, digo a mim mesmo, mas para tanto é preciso planejamento, elenco qualificado e o técnico ideal. E mais: é preciso acostumar-se a jogar a Libertadores, e a sequência de participações é o caminho.
Temos um elenco razoável, que precisa, evidentemente, ser qualificado, sobretudo em posições críticas. O planejamento abarca isso, ou seja, a escolha dos melhores nomes, a manutenção do técnico que nos trouxe até aqui, e que ele participe ativamente da escolha dos atletas.
A Libertadores é um compromisso sério, acostumar-se a ela, classificando-se ano após ano, é bom e é necessário, mas em algum momento é preciso conquistá-la.
Conseguimos a vaga diretamente para a fase de grupos. O foco é esse. Depois, tornar esse grupo mais forte e planejar a próxima temporada com o objetivo maior que é a sua conquista. Com menos, já temos a participação na fase preambular da Libertadores e quase conseguimos o título da Copa do Brasil. Com mais, podemos alçar voos mais altos.
O trabalho precisa ser feito de forma inteligente e eficiente. A esperança é verde, branca e grená: 2023 tem tudo para ser um ano ainda melhor do que tem sido 2022.