O Flu na Copa do Brasil (por Felipe Fleury)

A Copa do Brasil talvez seja o melhor caminho para o Fluminense almejar um título nacional depois de seis anos. Seu formato, onde as eliminações ocorrem fase a fase, os adversários que, a depender da sorte, não estão no topo do ranking do futebol nacional, pelo menos nas primeiras fases e a simultaneidade da disputa com a Libertadores da América – e também com o Brasileiro – das equipes que entram nas fases finais da competição, contribui para que um time como o do Fluminense, mediano, mas competitivo, possa ir galgando degrau a degrau até as fases finais.

Não é só pelo título, no entanto. O Flu, ao chegar à quarta fase da competição, já embolsou mais de cinco milhões e meio de reais e, se passar pelo Santa Cruz, seu próximo adversário, receberá outros dois milhões e meio. Nada mal para times combalidos em suas finanças.

Vale um título, uma passagem para a Libertadores e muito dinheiro. Com todos esses atrativos, já é considerada prioritária por diversas equipes do futebol nacional, sobretudo aquelas que não podem sonhar com voos mais altos em outras competições.

Portanto, deve ser tratada como prioridade também pelo Flu. Quarta-feira, dia 17, começa a decisão contra o Santa Cruz, com todos esses atrativos e, especialmente, o retorno agendado de Pedro, que deverá ficar no banco de reservas.

Os tricolores, estamos ansiosos para saber a quantas anda o futebol da joia que teve sua brilhante trajetória bruscamente interrompida por uma grave lesão. Se, em curto período de tempo, recuperar sua boa forma física e técnica, teremos o maior reforço da temporada ao nosso dispor, sobretudo para competições como a própria Copa do Brasil e a Sul Americana.

O momento é também propício para lembrar de um Fluminense e Santa Cruz, no Maracanã, em 2000, oportunidade em que Magno Alves fez cinco gols na goleada por seis a um sobre o time pernambucano. Estava lá para comemorar cada gol e ver Magnata fazer história.

Sem Magno Alves, espero que a história Tricolor, dessa vez, seja escrita por onze jogadores e um treinador imbuídos do espírito de galhardia, que sempre norteou o Fluminense em suas glórias, e o Maracanã, quarta-feira, seja festa e vitória, de preferência uma que dê tranquilidade para o jogo de volta e represente um grande passo para a tão almejada classificação.

Panorama Tricolor

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