O Flu a caminho de Itaquera (por Claudia Mendes)

O empate do Fluminense com o Cerro Porteño fora de casa poderia ter sido um resultado razoável, até bom, se não fosse o gol mal anulado. Inclusive os comentaristas mais rigorosos viram isso. Pontos esses que podem fazer falta lá na frente.

Resquício de uma semana movimentada e complicada, com a tal festinha dos quatro jogadores no hotel da concentração e onde mora Fernando Diniz. Tá bom pra você? Não, tá péssimo! Ah, mas eles foram afastados, ok. Terão multa nos salários? Treinarão em tempo integral? Não precisam ajoelhar no milho, virados para a parede como nas escolas de antigamente. Mas é fundamental que haja uma punição exemplar. Porque esse ato de indisciplina pode prejudicar o time contra o Corinthians. Com a contusão de André, Alexsander seria seu substituto direto, não o Lima.

Os místicos afirmam que o mercúrio retrógrado acabou. Pode ser isso, quem sabe? Tudo junto e ao mesmo tempo. Melhor que o time já tenha acabado com o fantasma de não vencer clássicos. Agora é transformar os 78% de posse de bola em gols, como era até o ano passado, ou pouco mais de quatro meses.

É desse jeito. E a torcida tem que ter um olhar mais carinhoso, sem perder as medidas para um olhar igualmente crítico. Torcedor tricolor nunca foi bobo. Não se pode pensar o tempo inteiro no que falta. O que temos no momento é o que está aí e não é ruim. Chega de esperar e sonhar com o que não vem. Isso é bom para o marketing. No campo, o que vale é o resultado.

Esse torcedor que de bobo não tem nada, cobra sim. Pois quer sempre o melhor. Vai vaiar quando achar que deva e jogar junto quando o time fizer por onde.

Minhas menções ao Fábio, que mais uma vez fechou o gol e ainda meteu bronca pra acordar os sonolentos. E de novo a gente escuta: “Se não fosse ele…”, pois foi. Com quase 44 anos, dando exemplo de superação e respeito à camisa aos de 20 que, ao que parece, ainda não aprenderam o que é isso.

1 Comments

  1. Concordo em gênero, número e grau de tudo que mencionou prima. Nosso time em relação ao ano passado, não tem apenas o Nino.
    Temos que transformar esse % de posse de bola em mais objetividade.
    Fábio fechou o gol, e nossos jogadores principais, Arias, Ganso e Cano, não atingiram ainda tudo aquilo que podem render.
    Cabe a nós torcedores, apaixonados por futebol é pelo time que torcemos, acreditarmos no time, para que possamos transformar posse de bola em gols.
    Grande beijo.

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