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Os senhores que comandam o Fluminense hoje, ou são totalmente desequilibrados ou verdadeiros sadomasoquistas.
Justo na semana decisiva em relação a classificação para a fase de grupos da Libertadores, o clube deixa vazar na imprensa a notícia da venda do atacante Luiz Henrique por um valor extremamente baixo.
O jogo, que teria ares de batalha, com o apoio positivo da torcida, embalada pela sequência de vitórias e da grande apresentação do próprio jogador na última quarta, toma contornos dramáticos. Com o anúncio da venda, o jogo passa a ter um peso desnecessário. A torcida vai colocar no time a obrigação da classificação.
O próprio Fluminense jogou seus torcedores contra o clube.
A torcida não vai aceitar outra coisa senão a classificação. E os jogadores já sabem disso, pois com certeza acompanharam a campanha que liderou os tops das redes sociais: o #70milhõesnão.
Como se fosse combinado, a imprensa foi ao êxtase com a volta do clube da dissidência ao Maracanã, que foi negado ao Tricolor dias antes. E dá-lhe notícias louvando o time, os cantos da torcida, a ponto dizerem que eles pertencem ao Maracanã. O que evidentemente significa dizer que o Maracanã pertence única e exclusivamente a eles, como se pudessem administrar o estádio sozinhos. Arrogância e empáfia.
Ser torcedor do Fluminense é entender também, que o clube é odiado por todos.
De onde vem esse ódio patológico, realmente eu não sei dizer, pois, sejamos sinceros, existem clubes muito mais vitoriosos que o Fluminense nos últimos 15 ou 20 anos.
Nem mesmo a torcida tricolor já praticou atos que pudessem nutrir tanta antipatia de todo um país.
O fato é que esse ódio existe, e muito bem alimentado por uma imprensa marrom que nunca perdeu a oportunidade de inverter narrativas para atacar o Fluminense, em detrimento da verdade.
Esse foi talvez o pior fim de semana da torcida tricolor nos últimos anos. E foi o maior anticlímax já criado as vésperas de uma partida decisiva.
Jamais um clube do tamanho do Fluminense e com uma história tão rica deveria ser refém de uma diretoria tão cínica. Uma pena.
Que na quarta, ao menos dentro de campo, essa desgraça toda seja amenizada com uma classificação.
Boa sorte aos envolvidos.