No clássico do último sábado à noite, fomos incapazes de, após ofertar um gol ao rival no primeiro lance do jogo, aproveitar a postura covarde do Vasco para transformar nossa imensa superioridade em gols. Tudo bem, foi um clássico, e empate é resultado normal nesses duelos. Mas os dois pontos de deixamos de amealhar no Maracanã podem fazer falta. E vamos ter que buscá-los fora de casa, começando nesta quarta-feira, no Mineirão.
O Cruzeiro não derrota o Fluminense há anos. É um adversário contra o qual costumamos dar sorte. Inclusive, na Copa do Brasil do ano passado, vencemos no Rio (por 2 a 1) e em BH (por expressivos 3 a 0). Ou seja: o Tricolor está atravessado na garganta deles.
Não bastasse a sede de vingança, o momento cruzeirense é bom. De volta à elite, o time tem feito boas partidas e vem de vitórias seguidas. O técnico português que contrataram parece estar colocando ordem na casa, resgatando a identidade dos caras. Sem falar na torcida, que certamente lotará o estádio e injetará ânimo extra.
Contudo, apesar do panorama desafiador, acredito que o Fluminense possa se sair bem. Time por time, somos muito superiores. Além disso, a equipe treinada pelo ousado Fernando Diniz gosta de jogo grande. Se Ganso, Árias e Cano estiverem numa boa noite, temos boa chance de vencer.
Se a vitória não for possível, um pontinho não ficará de mau tamanho, não. Mesmo que a diretoria, a comissão técnica e os jogadores não falem abertamente, está claro que, nesta temporada, a prioridade tricolor não é o Campeonato Brasileiro.
E ainda mais claro que o Fluminense não possui elenco suficiente para disputar três competições de alto nível mirando o título em todas elas. Escolhas são necessárias, mais que isso, fundamentais. E é preciso saber fazê-las.
Vencer ou Vencer pois temos um time melhor e uma estrutura mais capacitada e moderna. S tc