Muita gente não entende bem o que faz um vascaíno num site tricolor. Acredito que os tricolores que testemunharam o que ocorreu domingo no Maracanã tenham recebido uma resposta.
O tal assistente de arbitragem, pago para ficar naquela posição concentrado exatamente em lances como o da falta do Douglas, consegue não ver o lance. O time do Vasco comemora. A torcida do Vasco comemora. Silêncio na torcida rival. Jogadores da Gávea fazem um muxoxo.
Só seis pessoas no estádio não enxergaram o lance. Dentre eles, os três escalados para tal. Esse cidadão de trás da linha de fundo é, na regra do jogo, figura decorativa. Sua excelência, o juiz, e o bandeira do lado do ataque do Vasco eram os responsáveis por ver o lance. Não viram… Por favor… Estou sendo irônico.
“O assistente cochilou.”
Por duas ou três vezes essa foi a justificativa do cidadão. Juiz de final de copa do mundo. O sujeito, fazendo pose, como se sentasse em uma privada imaginária, tinha os olhos fixos na cena. Dar essa desculpa é tentar legitimar o impossível. É subestimar a inteligência de quem assiste a tv.
Mas não tinha acabado ainda. Depois de pênalti claro não marcado, falta inexistente marcada quase na linha da grande área. E a história se repete. A bola entrou? Não sei. As pessoas no estádio não sabem. Mas os mesmos três souberam. Deram o gol.
Ninguém discordou. Unanimemente, todos na transmissão concordaram que a bola entrou. Até eu acho que a bola entrou. Mas a regra diz que a bola TODA tem de passar a linha. Passou? Tem certeza? Agora à noite, na tv, tentam provar que entrou.
Acabou? Não! A reportagem (Fantástico e demais programas da emissora) mostram que a bola do Vasco entrou trinta e três centímetros. Até ai, ok. Até afirmarem que a bola do outro gol entrou vinte e dois centímetros. Não se tem a certeza se entrou. Então, de onde vem o cabalístico número 22?
A resposta é: do esforço para legitimar tudo o que cerca o clube da Gávea.
Acredito que vocês já tenham vivido algo parecido. Mas este, dadas as circunstâncias, foi um dos mais revoltantes que já vivi. E não dá pra aturar mais isso. Não dá mais pra aturar a empáfia da torcida que encheu o saco pela “virada de mesa” tricolor, defensores da moralidade e que comemoraram uma vitória patética, conseguida graças a não um, mas a “N” erros de arbitragem. Não dá mais pra tolerar uma imprensa que busca validar e tornar legítimo qualquer absurdo que aconteça em um campo de futebol, sempre pro mesmo lado.
Essa é uma das razões pelas quais escrevo aqui. Isso tem de ser combatido.
Chega de cochilos.
Panorama Tricolor
@PanoramaTri
Imagem capturada do Youtube
Confesso que li nenhuma declaração do adicional/burrnegro do jogo, mas um amigo me disse que ele declarou que piscou na hora do lance e, por isso, não viu a bola entrando! Vamos lá, um piscar de olhos dura em 1/3 e 3/4 de segundo, ou seja, mesmo que ele piscasse três vezes no momento em que a bola quicou dentrou do gol, ainda assim daria para ver o lance, com folga! Quer dizer, tentam justificar o injustificável! Acham que somos idiotas!
Zé,
os SS nazistas, como árbitros eram menos “fascistas”!
O Rei, Sylvester Stallone e a Fuga para a Vitória (2)
http://pelethebest.blogspot.com.br/2014/01/o-rei-sylvester-stallone-e-fuga-para.html
Aqui, um Botafoguense que faz a parte dele:
FlaPress ontem, hoje, mas não pra sempre
http://aqipossa.blogspot.com.br/2014/02/flapress-ontem-hoje-mas-nao-pra-sempre.html
Prezado Catalano,
esta maquina de manipulação só poderia ser detida se nós (os do “lado de cá”) nos uníssemos. os botafoguenses ficaram com a pecha de ‘chorões’ após terem sido seguidamente garfados em finais contra o ‘mais querido’ (da rua von martius). e essa reação deveria vir da torcida – já que as diretorias parecem de mãos atadas por compromissos diversos, confessáveis ou não.
saudações!
Catalano,
Foi aviltante, até mesmo para torcedores de outros times.
Aquele carinha ali foi uma invenção carioca para resolver esse problema e pelo visto ele só serve para gerar mais custo para o jogo.
O cidadão tem que ser expulso do quadro de arbitragem. Ele viu o lance. Não marcou porque não quis.
Digo e repito: é preciso instituir o desafio (que nem ocorre na NFL, no voley e no tênis) no futebol.
Urge!