O cartobobo do SporTV (por Paulo-Roberto Andel)

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A vitória do Fluminense sobre o Cruzeiro foi fantástica. Não, não é para gerar ilusões, alimentar politicagens, transformar o razoável no infalível, nada disso. O que aconteceu no domingo passado foi, acima de tudo, uma catarse, um êxtase, um gozo, tudo por conta dos quinze – ou vinte e três – minutos finais. Repito: só quem esteve lá talvez possa descrever o que aconteceu e o que se sentiu. Contudo, sem juízo de épocas ou escalações, lembrou tempos de brio e atitude.

A maneira que se desenhou a vitória traz mais confiança para o jovem time, naturalmente. É um gás, mas não elimina a necessidade de um meia de velocidade e de um homem de frente com poder de fogo.

Pedro, ainda jovem mas já criando casca, foi dos melhores em campo.

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Ano passado, quase todos nós queríamos matar Júlio César. Agora aí está ele fechando o gol e realizando atuações de gala. O que significa isso? Talvez nada, mas pode ser também reconhecer que Abel estava certo em fortalecer o goleiro. O tempo vai dizer, mas que ele está num grande momento, está.

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Por fim, o cartobobo do SporTV. Não chega a constituir novidade. O grupo Globo paga caro para transmitir as partidas dos clubes, transformando-nos em personagens de um reality show. Já viu isso em algum lugar?

O fodão, o copeiro, o desafiador, a surpresa e… o vilão. Adivinha para quem sobrou o papel? Fluminense, claro. E não me venham com conversa fiada: toda essa sacanagem tem amparo de cima. Por essas e outras, eu me recusei terminantemente a me candidatar à vaga do Globoesporte em 2011/2012.

Por outro lado, os meios de comunicação e a mídia em geral, passando pelas redes antissociais, possuem um milhão de desajustados que, por likes e audiência, vendem a mãe sem entrada e quase sem juros. Caluniar, ofender e humilhar de ‘brincadeira’ é o que resta para quem abre mão da qualidade em troca da notoriedade ou de uma boquinha. Vemos isso toda hora na internet (do Flu, inclusive), o mundo das nanocelebridades, tema já explorado pela própria Globo em 2003 numa novela de sucesso.

Quem sacaneia o escudo do Fluminense em rede nacional merece uma passagem de ida sem volta para a casa do cacete. Coisa de bundão. Que use as desculpas como supositório pessoal e intransferível.

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Meu agradecimento a Ricardo Mazella e Katy Navarro. Estive no programa Conversa com o Autor da Rádio MEC, o mais importante sobre literatura transmitido no dial, ao lado da minha camarada Elika Takimoto.

Para quem quiser ouvir a íntegra, basta clicar abaixo.

CLIQUE AQUI.

Ah, meu novo e-book físico sai em breve. Ele se chama “Gotta City”.

Panorama Tricolor

@PanoramaTri @pauloandel

#JuntosPeloFlu

Imagem: rap

3 Comments

  1. Boa noite, como sempre, no domingo, estive no Maracanã. Impossível não lembrar da garra de 2009. Uma vitória do caralho! Desculpe-me pelos termos. Daquela capaz de unir torcida e time. Em relação ao bobão do cartola, mais uma marionete da “Frapress”. Infelizmente, muitos confundem liberdade de expressão com falta de respeito. Vide os exemplos de Flávio Prado, Peninha etc. O Judiciário deveria ser mais rigoroso, porque a pecha de “vilão” nos atrapalha em tudo, especialmente nos patrocínios. ST.

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