Bom, o assunto da semana não pode ser outro senão nosso jogo da Copa Libertadores.
Como já falei anteriormente, o Olimpia do Paraguai não é nenhum primor de técnica, mas tem um time que compete como poucos, é um futebol de imposição física e velocidade, e esses dois atributos sempre trazem muitos problemas ao time do Fluminense, pois nosso time apesar de leve não é de muita velocidade, e sim de toques de boa e troca de passes que, se não forem rápidos e certeiros podem ser combatidos com força física e velocidade.
O Olimpia não perderia os gols perdidos pelo América nosso adversário de último sábado, só para exemplificar o gol perdido pelo adversário no jogo passado, aquele do erro do Fábio, que faz lembrar o gol marcado por este mesmo Olimpia ano passado que no fim das contas, na matemática, foi o que levou o jogo da volta para a disputa de pênaltis que nos tirou da Copa. Merece uma boa reflexão do Diniz sobre o que vai fazer, que peças ele mandará a campo, e quem estará no banco para mexidas que se fizerem necessárias.
Vê lá, Diniz! Vê lá! Precisamos fazer um bom resultado neste jogo, pois jogar na casa deles não é tarefa fácil, e temos que nos garantir no Maracanã. Recomendo um meio campo compactado, com rapidez no perde/pressiona, mais velocidade nas transições, pois não só a ofensiva terá que ser veloz, a defensiva também. Nas bolas paradas, que tal uma fechadinha no meio campo e impedir que o adversário ganhe todos os rebotes, como tem sido nos jogos passados?
Sem esquecer de deixar pelo menos um jogador para puxar um possível contra-ataque, certo? Lembra o gol de John Kennedy contra o Argentinos Juniors? É isso aí, alguém tem que ficar mais avançado quando estamos defendendo, pois isso além de segurar um ou dois do time adversário lá atrás, possibilita um desafogo que se for com um atacante competente pode até resultar em gol.
A nós, torcedores, resta empurrar o time independentemente de jogar bem ou jogar mal, fazer o que for necessário para não deixar os jogadores acomodarem, bradar para acordar os dorminhocos, ressuscitar os mortos, chacoalhar os que estiverem “moscando”, enfim fazer os caras correrem e competirem por cada bola, por cada jogada, como se estivessem lutando pelo leite de que dão aos filhos.
Nada de moleza, seja nesse e no jogo da volta na outra semana, nada de fazer como ano passado que, com o resultado daqui, Abelão colocou o time todo com a bunda encostada na trave e o final foi aquele que todos sabemos. Esse negócio de administrar vantagem de jogo anterior nunca vi dar certo. Nunca esqueço aquela disputa com o Santos em 1995, que demos uma sapecada neles no Maracanã e na volta o inacreditável aconteceu e saímos da disputa. Portanto senhor Fernando Diniz, veja lá o que o senhor vai fazer, e depois dos últimos jogos já deu para o senhor aprender o que o time precisa. Quem tem que jogar, quem tem que ir no banco e quem tem que ficar em casa descansando…
Olha lá, Diniz!