Nenhum torcedor do Fluminense conseguiria imaginar quanto a contratação de Germán Cano representaria para o clube. Sabíamos que era um artilheiro, já o conhecíamos do Vasco, mais jamais pensamos o quanto ele realizaria com a camisa tricolor. Aliás, está realizando.
A começar pelo Campeonato Carioca. Foram seus os gols nos Fla-Flus decisivos. Antes, já marcara contra vascaínos e botafoguenses – nestes, por sinal, um que serviu como prévia do que estava por acontecer. Campeão e herói da final, o gringo escreveu com oportunismo seu nome na história do clube como herói principal de um título que não vinha há quase uma década.
Mas Cano não parou por aí; ao contrário. Os gols em profusão o colocam no caminho de mais marcas históricas. Como o que ele anotou domingo passado, no primeiro minuto do difícil jogo contra o Cuiabá, fazendo a minha alegria, a do meu filho e a de outros mais de 46 mil tricolores também presentes ao Maracanã.
Acreditem: Germán Cano é o maior artilheiro do futebol mundial na atualidade. Com 30 gols, supera neste momento feras consagradas da Europa e de outros locais na atual temporada. Mesmo sem ser um supercraque, sua vocação e desempenho o fazem único. Cumpre sua tarefa com maestria.
Após a aposentadoria de Fred – de quem, inclusive, recebeu simbolicamente o bastão – Cano fez os adversários temerem o Fluminense a cada partida. Respeito é bom, gostamos muito. A cada L feito com a mão para homenagear o filho Lorenzo, gesto que já se tornou emblemático, Germán Cano nos cativa um pouco mais. Uma magia, uma empatia que somente o futebol é capaz de proporcionar.