Finalmente uma vitória. E como é bom vencer!

Mudou o técnico e parece que mudou o espírito dos jogadores. E Wagner pode ser considerado o símbolo dessa mudança. Além do belo gol que abriu o placar, há muito tempo não o vejo correndo tanto e jogando para frente. Bem diferente daquele jogador irritante dos tempos do Vanderlei, que, invariavelmente, recebia a bola e tocava para trás.

O jogo foi todo do Fluminense. O Náutico em momento algum ameaçou nossa vitória.

Gostei bastante da escalação do time. À exceção dos zagueiros e pela deficiência na lateral esquerda, eu manteria esses jogadores como titulares para a próxima partida. Com a contusão do Marco JR (mais uma dele e mais uma do elenco na temporada), minha preferência seria pela entrada de Biro Biro. Mas Dorival Júnior parece preferir Samuel, que marcou um dos gols da partida.

Há muito tempo não via o time jogar com a velocidade do 1º tempo. Evidentemente temos muitos problemas que não poderão ser consertados até o final do campeonato, visto que faltam peças de maior qualidade para isso. Mas, todos os que estão nessa disputa contra o descenso conosco também têm muitos problemas.

O meio de campo formado por Willian, Jean, Wagner e Rhayner nos deu algumas características que não existem quando a dupla de “inhos” está em campo. Principalmente pela dupla de cabeça de áreas, formada por Willian e Jean. Com eles nessa posição, o time passou a ter uma transição da defesa para o ataque com passes de qualidade e com muito mais velocidade. É importante frisar que depois de muito tempo Jean voltou a jogar em sua posição. Isso, conforme esperado, fez seu futebol crescer.

Outra mudança do meio foi o já citado novo Wagner em campo. Não quero dizer com isso que ele foi um Romerito ou um Rivelino. Não! Muito longe disso. Mas, finalmente, ele foi útil para o time. Completando o meio de campo, Rhayner apenas ajudou na marcação. Além de irritar até o torcedor do Fluminense com a quantidade de vezes que foi ao chão e lá permaneceu, por alguns minutos.

Claro que um jogo contra o Náutico não dá para termos certeza da mudança da equipe. Mas, por outro lado, sinceramente não tenho certeza de que venceríamos se não houvesse a mudança do técnico. É a velha história do copo meio cheio ou meio vazio, dependendo da percepção do observador.
O que importa é que colocamos três pontos na conta.

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Era para Vanderlei ter saído depois do jogo contra o Vitória? Não sei, acho que sim. Os jogadores estavam fazendo corpo mole? Não sei, mas parece que sim. Mas tudo isso é passado. Todos têm que olhar para frente e focar nos quatro jogos que nos restam.

E o jogo de domingo parece ser chave nessa nossa luta para permanecer na 1ª divisão. Além, dos óbvios três pontos na tabela e da garantia de permanecer fora do Z4, a vitória no domingo nos daria muita moral para a sequência do campeonato.

Mais uma faceta de uma possível vitória é que, muito provavelmente nos afastaríamos do 1º time do Z4 e também de passaríamos alguns que estão pouco à frente. Então, domingo é dia de colocar 50 mil no Maraca para apoiar o time do início ao fim.

No mais, é torcer por empate no sábado entre Coritiba e Criciúma no Couto Pereira, e no domingo por derrota do Vasco para o Corinthians, no Pacaembu, vitória do Náutico sobre o Bahia, nos Aflitos, e derrota da Portuguesa para o Atlético/MG, no Canindé. À exceção do Náutico, que parece não ter forças para ganhar de ninguém, os demais resultados são perfeitamente possíveis.

É secar todo mundo e empurrar o time para a vitória no Maraca!

Panorama Tricolor

@PanoramaTri @MVivone

Foto: http://www.globoesporte.com.br/

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