Nove decisões (por Marcelo Vivone)

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Nada mais importa. Faltam oito rodadas para o final do campeonato e o Fluminense precisa somar o máximo possível de pontos.

Nesse momento, não interessa se o time é uma porcaria ou não, se a diretoria errou feio no ano ou não, se há em campo jogadores com nível técnico indigno da nossa centenária camisa ou não.

O que interessará ao torcedor a cada final de rodada será ver na tabela que o Fluminense se afastou dos quatro últimos colocados, sejam eles quais forem.

E o torcedor tem feito a sua parte. Aliás, essa é uma das mais bonitas particularidades da nossa torcida, além, é claro, das suas belas mulheres: sempre que o time, ou, melhor dizendo, o clube, dela necessita, ela se faz presente, apoiando durante todo o tempo os onze que estiverem em campo.

E para me ajudar a visualizar o restante do campeonato, fiz a projeção dos nossos resultados até a 38ª rodada, além de fazer o mesmo trabalho para os demais clubes que estão nessa luta conosco.

Caso minhas projeções estejam corretas, acabaremos o campeonato com 48 pontos, na 13ª colocação e já estaremos livres de qualquer preocupação na última rodada, quando jogaremos fora contra o também ameaçado Bahia.

Solicitei o mesmo trabalho a algumas pessoas do Panorama e a um grupo de amigos tricolores. Entre todos, em um universo de mais ou menos dez pessoas, apenas um dos prognósticos colocou o Fluminense, ao final do campeonato, entre os quatro últimos colocados. Espero que esse esteja errado!

Pela minha previsão e da maioria dos amigos, os quatro clubes que hoje estão entre os quatro últimos terminarão o campeonato rebaixados. Há uma troca de posições entre Vasco, Criciúma e Ponte Preta, mas os três, segundo as previsões, continuarão na zona do descenso.

Domingo já tem a primeira decisão. O Vitória é um time bem montado e perigoso. Mas, é bom lembrar, poderíamos ter vencido o jogo em Salvador, no primeiro turno. Portanto, não há o que temer. O jogadores precisam entrar em campo conscientes da responsabilidade que têm com esse clube centenário e comer grama, como se diz no futebol. Se isso acontecer, com o apoio que tem dado a nossa torcida, a vitória fica muito mais próxima.

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A nona “rodada decisiva” do Fluminense nessa reta final de ano acontece fora dos gramados. É a eleição do clube, que acontece no final de novembro e talvez seja ainda mais importante do que as oito decisões que teremos em campo até o final do ano.

Sobre esse tema, Marcus Vinícius Caldeira, na quarta-feira, escreveu uma coluna impecável a respeito da entrevista do Deley. Aconselho a leitura. É só acessar o link ao lado (http://www.panoramatricolor.com/assustador-por-marcus-vinicius-caldeira/). Parabéns ao amigo Marcus Vinícius Caldeira!

Caldeira já disse tudo, mas gostaria de fazer eco às suas palavras.

Se a intenção das entrevistas concedidas por Deley à Rádio Tupi e à TV Fox Sports era fazer o sócio eleitor conhecer a sua plataforma, o tempo da rádio, da televisão e nosso foi perdido. O que se viu e ouviu foram palavras vazias, jogadas ao vento, sem nenhum embasamento.

Essas entrevistas foram muito boas para os que querem o bem do clube, pois serviram somente para confirmar alguns aspectos dessa candidatura, que todos os que acompanham o Fluminense de perto já sabiam. Não há projeto de gestão; não há um mínimo de preparo no próprio Deley; a candidatura está calcada no oportunismo barato.

Oportunismo daqueles que deixaram um clube praticamente falido e que teve alguns bons ou ótimos resultados no campo somente pelo dinheiro injetado pela Unimed. Não fosse a Unimed bancando quase a totalidade do time, ao invés de ganhar títulos e disputar a Libertadores, muito provavelmente, teríamos disputado durante alguns anos a 2ª divisão do brasileiro.

É bom o eleitor lembrar que Peter recebeu das mãos desses mesmos que agora querem voltar a mamar nas tetas da Instituição Fluminense, um clube que não pagava os direitos trabalhistas de seus funcionários há alguns anos e, por isso, estava excluído de qualquer projeto do governo de incentivo aos clubes.

Xerém, a mina de ouro do Fluminense, conforme o próprio Deley se referiu ao nosso celeiro de craques, estava abandonada, entregue à batalha dos profissionais que ali trabalhavam. Nenhum suporte da antiga diretoria, a mesma que agora apoia Deley. A foto dessa coluna compara uma parte da estrutura de Xerém entre antes e depois de Peter assumir a presidência. Aconselho ao leitor acessar o link a seguir para conhecer mais da diferença de estrutura (http://www.lancenet.com.br/fotos/reformas-CT-Xerem_5_680981900.html).

Portanto, Tricolores, após essa lamentável e bizarra entrevista do nosso antigo ídolo Deley, não tenho mais dúvidas de que nosso futuro como clube, como instituição, está garantido. Peter certamente vencerá o pleito de novembro e continuará nos conduzindo à modernidade, ao século XXI. Em seus três anos de mandato ele já conseguiu nos tirar do século XIX, época da história em que os mesmos que agora querem voltar fizeram questão de nos estagnar durante 6 anos à frente do clube.

Panorama Tricolor

@PanoramaTri @MVivone

Foto: http://lancenet.com.br/

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7 Comments

  1. Carissimos.
    Concordo com tudo que foi dito. Só gostaria de lembrar ao nosso querido craque e candidato que ele tem obrigações com seus eleitores e se afastar de Brasília tres vezes por semana nao eh correto nem com os ditos eleitores nem com o Fluminense que precisa de dedicação integral.

  2. Fala, Vivone!
    Texto bem bacana! Esse jogo domingo não será fácil, mas venceremos!
    Sobre o Delei: foi um grande jogador. Como político, apenas mediano.
    O Peter, será reeleito com folgas.
    ST4

  3. Rods comenta:

    seria o responsável pela simulação que rebaixa o Flu, um leba ou pior?

    ST!

  4. Paulo-Roberto Andel:

    Delei foi craque. No campo. Ponto.

    Quanto ao resto, o simples fato de seus principais apoiadores não declararem o “projeto” de participar da hipotética administração – como, por exemplo, o sr. Roberto Horcades – já indica o que foi rascunhado.

    O resto do resto? Onomatopeia de parlapatão.

    Braxxx.

    1. Vivone:

      Do Deley do campo a gente nunca vai esquecer.

      Agora, parece que desse de fora das quatro linhas a gente vai fazer questão de não lembrar.

      Uma pena que ele tenha se juntado aos sanguessugas.

      Abraço.

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