1º Tempo
Jogo complicado. O Fluminense tentou, tentou. Uma bola no travessão, outra na trave, um pênalti claríssimo não marcado, algumas boas defesas do goleiro do Nova Iguaçu.
O gol do Fluminense esteve por sair em várias ocasiões, no entanto, a defesa, sempre ela, colaborou com o time da Baixada Fluminense. Tanto quando estava postada e era envolvida em toques rápidos do adversário, quanto quando estava avançada e era surpreendida nos contra-ataques. Dessa forma, saiu o gol do Nova Iguaçu. Sorte que não teve outro lance com um passe de qualidade, senão, a casa cairia mais de uma vez.
Além dessas dificuldades, as contusões minaram o Fluminense. Primeiro, Wagner foi atingido na perna e saiu para a entrada de Marlone. Essa poderia ter sido uma perda considerável, pois o meia era o responsável por ligar o meio-campo e o ataque, principalmente, pelo lado esquerdo. Depois, Renato arrancou e sentiu o músculo. Pena, afinal, era um dia em que o lateral estava jogando com desenvoltura e chegando algumas vezes no fundo. Inclusive, nessa lance do Renato, o massagista Gerônimo correu para atendê-lo e, também, se contundiu, tendo que ser retirado pelo Corpo de Bombeiros.
Se pela direita o Renato chegava bem, do outro lado, Giovanni teve uma atuação apagada, tímida. Com a saída de Wagner, o lado esquerdo ficou inútil.
Vinícius teve atuação muito discreta na primeira etapa. Fred e Lucas Gomes se movimentaram bem, mas não levaram muita sorte e esbarraram nas traves e no goleiro Jefferson.
2º Tempo
O Fluminense começou em cima. Abriu Marlone e Lucas Gomes pelos lados do campo, adiantou Jean e passou a rondar a área do Nova Iguaçu. E deu certo. Aos 12’, Giovanni chutou fraco, mas o goleiro Jeffeson deixou a bola passar por entre as pernas.
Depois do empate, a pressão foi total em busca da virada. Marlone insistia pela esquerda e vários lances foram criados. O Nova Iguaçu esperava um contra-ataque para marcar o segundo. E quase conseguiu aos 18 e aos 22’.
Aos 31’, numa rápida triangulação na entrada da área, Marlone recebeu e, na cara do gol, em vez de ajeitar e bater, preferiu tocar de bico e errou, em muito, o alvo. Cristóvão ainda tinha uma substituição e mandou Robert para campo.
Aos 36’, em outro momento de pressão, Wellington Silva avançou pela direita, rolou para Marlone à frente da área, que fez o corta-luz para Fred na meia-lua, que fez o corta-luz para Jean que corria por trás. O meia entrou livre e bateu no ângulo. Um golaço.
O Fluminense continuou em cima. Aos 42’, Vinícius fez bela jogada, dando um chapéu no adversário e lançando Wellington Silva. O lateral chegou a fundo e cruzou na medida para Marlone, que ajeitou para Fred. O artilheiro estufou as redes. Mais um golaço.
No último lance do jogo, Wellington Silva partiu na diagonal, rolou para Vinícius dentro da área. O meia tocou por cima para Fred cabecear para o gol vazio. Mais uma bela troca de passes.
Jogo difícil até quando o Fluminense trocou passes com rapidez a partir dos 30’ do segundo tempo. Daí em diante, envolveu com facilidade. A goleada foi um prêmio ao time que, mesmo tendo um adversário chato, lutou pela vitória em todo o momento, não se desesperou, nem se abateu.
Destaques para Cavalieri que salvou a casa algumas vezes. Marlone, que substituiu com superioridade Wagner (por isso, disse que “a saída de Wagner poderia ter sido uma perda considerável”) e criou muito, principalmente, no segundo tempo; Vinícius, também no segundo tempo. Os dois últimos gols tiveram um toque de categoria dele. Wellington Silva, ofensivamente, deitou e rolou e construiu várias jogadas de perigo, inclusive, resultando em gol. Jean chegou bem para auxiliar o ataque tricolor e, ainda marcou um belo gol. Por fim, Fred. O artilheiro se movimentou muito bem e teve participação direta nos quatro gols: confundiu o goleiro no gol de empate, levou a zaga do Nova Iguaçu com o corta-luz no segundo e marcou dois.
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Imagem: lancenet.com.br