No fim, o gigante é o Fluminense (por TTP)

Deus te livre, leitor, de uma ideia fixa, já dizia (ou escrevia) Machado de Assis.

E uma das ideias fixas mais prejudiciais ao ser humano é a ignorância.

Ora, há outras ideias fixas.

Tem fome? Come-se.

Amor não correspondido? Leia-se poesia (alguns bebem, mas não sou dado ao vinho).

Sono? Dorme-se.

Sede? Água.

Frio? Cubra-se.

Dor? Medica-se.

Para toda ideia fixa existe uma saída. Até mesmo para a ignorância.

Leia, estude, aprenda.

E a ignorância se finda. Esvai-se.

E um mundo multi-facetado abrirá diante de teus olhos, de teus ouvidos, até de sua alma.
Ah, a alma. Esta também tem lá suas ideias fixas. E quando a ela falta caráter, a ignorância se mantém mesmo na leitura, no estudo.

Há quem já esteja mais do que designorante da história do Fluminense. A contribuição histórica do clube para a formação do futebol profissional no país, e até da Seleção Brasileira é mais do que conhecida. Sobre isso, não há mais ignorância.

Então o que se faz? Ignora-se.

Há na alma desta pessoa sebosa a ideia fixa da falta de caráter.

Então, tem-se designorância? Ignora-se.

E assim agem a maioria dos canalhas que nutrem antipatia pelo Fluminense. Digo canalhas, pois, nutrir antipatia pelo Fluminense, por si só não denota caráter ou falta dele. O que denota a falta ou a presença de tal, é justamente o ato de ignorar-se propositadamente a verdade, a história, para atacar seu desafeto.

É o que fazem pessoas que se dão muita importância. Aquele tipo de gente que se orgulha de dizer: “falem mal, mas falem de mim”.

Isso porque se alimentam desta ignorância premeditada, desta falta de caráter escolhida (o que por si só, piora a coisa). Precisam desta ideia fixa para alcançar seus likes, suas views, sua monetização.

Mas a verdade nunca se oculta. Ela escorre pelos dedos de quem a tenta ocultar. A verdade é uma coisa estranha. Você pode tentar suprimi-la, mas ela sempre encontrará o caminho para a superfície.

Mas aqueles continuarão mentindo.

“Não somos livres no que fazemos, porque não somos livres no que queremos. Não podemos superar o que está dentro de nós. Existem coisas por aí que nossas mentes nunca compreenderão.” (Dark).

Estas pessoas não são donas de suas consciências porque na verdade nunca tiveram tal coisa. São apenas células cancerosas de um câncer maior que se tornou a nossa sociedade.

A história, a verdade, os esmagará. Os apagará da existência que importa. Pois a importância que eles mesmo se dão, só tem validade para eles mesmos e para seus iguais.
E nós, não somos iguais a eles, meus queridos.

Abraços.