Já faz mais de um mês que o nosso amado Fluminense está sob uma artilharia pesada vinda da imprensa, por conta dos erros de Portuguesa e Flamengo que levaram o time da colônia portuguesa de São Paulo ao rebaixamento e salvaram o rubro-negro carioca de um rebaixamento ridículo.

Desde então, a imprensa omitiu o fato de que a Portuguesa na verdade resgatou o Flamengo e resolveu tornar o Fluminense o vilão da história.

Em seguida essa mesma imprensa tornou o STJD o outro vilão da história, pelo simples fato dele ter punido os dois clubes que escalaram jogadores de forma irregular; ou seja, por fazer cumprir normas e leis da competição.

A outra vilã da história contada pela imprensa foi a CBF que acatou a decisão do STJD e rebaixou a Portuguesa. Incrível!

Pois bem: passado mais de um mês, nenhum jornalista da mídia oficial quis fazer as seguintes perguntas:

“Por que um time com a estrutura do Flamengo comete um erro grosseiro, mesmo tendo sido avisado um dia antes pelo jornal “O Globo”, de que André Santos não poderia jogar?”

“Qual motivo levou a Portuguesa a incorrer no mesmo erro do rubro-negro carioca no dia seguinte?”

Isso seria prato cheio para qualquer jornalista mais curioso ou para os jornalistas investigativos.

Mas não! Nenhuma pergunta.

Em vez disso, a imprensa resolveu xingar o Fluminense e seus torcedores.

Existem outras perguntas a serem feitas: por que o jornal “O Globo” (claramente pró-Flamengo), no domingo pós-jogo, não noticiou que o Flamengo poderia perder os pontos e se calou até terça, quando a CBF notificou o STJD? Este tipo de notícia seria uma bomba que faria com que se vendesse jornal “a rodo”! Por que outras mídias também não levantaram esta questão?

Parece que decretaram a morte do jornalismo investigativo. O que mais interessa no momento é emitir opiniões. Jornalistas se arvoraram no direito de entender tudo de justiça desportiva tentando – com uma arrogância infinita – combater as teses dos especialistas no assunto: os advogados que militam nessa área da justiça.

Mas eles se esquecem que, no mundo da Internet, há outros meios de se obter informações e trocar ideias. É possível com isso se estabelecer uma teia de comunicação onde pessoas de vários locais – umas distantes dos outros – troquem informações e se comuniquem de forma instantânea. E isso o que está acontecendo. Se a mídia oficial não quer investigar, investigamos nós!

Logo, um internauta de São Paulo conseguiu um vídeo onde Heverton confessa que foi obrigado a ser escalado pela diretoria da Portuguesa! O vídeo não foi divulgado, mas há fortes indícios de que ele realmente existe e que será divulgado na momento correto.

Em seguida, um coronel resolveu fazer investigação dos fatos e começar a concatenar os acontecimentos, para descobrir o que o aconteceu no último final de semana na Gávea e no Canindé. E então esses dois cidadãos fizeram contato e começaram a trabalhar em conjunto. E aí a imprensa começou a ter que prestar mais atenção no assunto.

Ontem, foi divulgada uma entrevista pela PUC TV de Goiás em que se pergunta ao André Santos, em um jogo beneficente, se ele sabia que não poderia jogar contra o Cruzeiro. O jogador respondeu que tinha lido a reportagem no jornal sobre a impossibilidade de jogar, que consultou a diretoria do clube e que esta disse que ele estava apto a atuar.

Ou seja, começa a se ter elementos para que se desconfie se foi “coincidência mesmo” e que se apure o que houve. Mas a imprensa ignora isso solenemente. Ao invés disso, “kfouris”, “rizeks”, “mauricios prados” da vida e outros continuam suas baterias contra o Fluminense.

Não tenho provas para acusar nada, mas não sou tolo!

Acreditar nessa coincidência é mesma coisa que acreditar na classe política brasileira ou em Papai Noel.

E mesmo que tenha sido só coincidência, diante de tanta desconfiança, é preciso que se prove que foi apenas isso!

O mínimo que pedimos é apuração do caso. Para o bem do futebol, porque senão será mais uma pulga atrás da orelha, mais um caso mal-resolvido, mais um episódio para manchar o futebol brasileiro.

Não queremos mais esta “Operação Abafa” que a imprensa como um todo resolveu fazer. Queremos “limpar” o nome do Fluminense que foi sujo por este bando de canalhas travestidos de jornalistas.

E só sabendo o que houve na Gávea e no Canindé isso será possível.

Embora nem precisemos disso, pois para qualquer um com mais senso crítico, fica óbvio que o salvo foi o Flamengo. Só que a sociedade brasileira foi idiotizada por décadas pela mídia.

Chega de abafarem o caso!

Que se investigue a fundo as ações de Portuguesa e Flamengo no final de semana da última rodada do campeonato brasileiro de 2013!

Que parem de culpar o Fluminense por algo que não tem culpa!

Que o futebol brasileiro e seu staff sejam passados a limpo.

Um basta à imprensa marrom!

#nãoabafa

Panorama Tricolor

@PanoramaTri