Tanto faz se hoje vai ter menos torcida, se o cheiro da conquista é outro, se o craque está ausente.
O Fluminense é o mesmo.
A camisa que brilha e sua sozinha, dos timinhos multicampeões às máquinas da imaginação, independentemente de nomes. Pobre daquele que pensa ser mais importante do que o clube. Cento e treze anos, amigo.
Hoje é um sábado de fim de férias. Daqui a pouco teremos um invencível verão. Lutar e garantir de vez o principal objetivo por ora: o descarte de qualquer ameaça da parte baixa da tabela.
Vai ter menos gente, menos festa, menos glamour? E daí? Alguns dos melhores jogos são aqueles que pouquíssima gente espiou ao vivo.
Nada de desnecessários faniquitos midiáticos. Quando foi preciso, 2013/2014, teve pavão fazendo papel de avestruz, com a cabeça enfiada debaixo da terra…
Uma partida importante para a definitiva afirmação tricolor. Algumas das últimas jornadas nossas deixaram claro que, não fossem os eternos problemas internos fora de hora, o compromisso de logo mais bem podia ser mais um capítulo da busca pelo penta. Vida que segue.
Qualquer gol serve, qualquer vitória vale a pena. É Fluminense, porra!
Do outro lado, o Walter daquele gol de placa contra o São Paulo. Viram como jogos “sem importância” podem ser inesquecíveis?
Depois que os holofotes do estádio forem desligados, aí o teatro volta a ser outro: o sonho possível do título da Copa do Brasil, a velha obsessão pela Libertadores, a eterna esperança que não falha, o amor infinito de Madredeus que inunda cada coração tricolor.
Vencer logo mais, nem que seja por 0,1875 a 0, e depois mergulhar no sonho de mais uma conquista, esse combustível que decola os aviões das nossas paixões. É o que importa.
NOTA – O FLUMINENSE QUE EU VIVI
Muito obrigado às dezenas de pessoas que prestigiaram o lançamento de “O Fluminense que eu vivi”, na delicatessen O Sabor do Queijo do querido Arthur Fortes, em plena quinta-feira chuvosa. Evento carinhosamente coberto pelos Donos da Bola, da Band – Edílson Silva em grande fase. Agradecimentos a Rosária Farage.
O Estado Maior da intelligentzia tricolor esteve presente com seus principais nomes, do que muito me orgulho. Gente talentosa que representa o Fluminense de verdade.
Quando seus ídolos ficam emocionados com o que você escreve, aí a literatura chega onde tem que chegar: aos ombros dos gigantes. Daí apenas 150 exemplares, provavelmente sem segunda edição: para poucos mesmo – os melhores.
Ao artista, cabem o desafio, a subversão, o inesperado, a vertigem. É o que arrisquei nas páginas do livro. A julgar pelos relatos de lágrimas e risos de quem já leu e me retornou, missão cumprida. Livro de escritor, para ser bem claro. De capa preta.
O Lucio Bairral foi bem recebido no SBT. Estamos abrindo trilhas simplesmente por causa do talento. Não é à toa que aqui fica a casa da literatura tricolor, com mais de uma dezena de autores publicados e milhares de exemplares vendidos.
Obrigado por tudo. Daqui a pouco tem São Paulo e Brasília.
Sobre a gentinha? Não há tempo a perder. Tenho mais o que escrever. Gargalhadas gerais.
Panorama Tricolor
@PanoramaTri @pauloandel
Imagem: exulla
Show de bola Paulo !!!!!
Sucesso !!!!