Ó dia, ó vida, ó mundo cruel…
Quem é da minha idade certamente já ouviu falar de Hardy Har Har. (Sim, é assim que se escreve!) Hiena tristonha com quem tudo de ruim acontecia.
Pois bem, o pior de uma época de crise no futebol é ter de aturar esses cidadãos. Gente para quem, faltando mais de dez rodadas para o final do campeonato, tudo está acabado.
Termina o jogo, e Hardy Har Har se torna Confuso, de Carangos e Motocas: Eu te disse! Eu te disse! A inevitável tragédia que este visionário havia, bola de cristal que possui, antevisto tão claramente.
É uma época sempre irritante. Não bastam os seus demônios, as suas incertezas. O sujeito normalmente otimista tem de aturar toda a carga negativa de quem não acredita. Tem de ouvir as críticas à sua própria ingenuidade, de acreditar que aquele time horroroso poderia conseguir alguma coisa que não o fracasso. “Jogou como nunca, perdeu como sempre!”
Sim, caros tricolores, existem tricolebas em todas as bandeiras.
Gente que parece gostar mais da derrota fragorosa, acachapante, do que das vitórias e felicidade.
O prazer do fracasso.
Uma espécie de bolamasoquismo sem cura.
Esse povo não pode ser chamado de torcedor. Não torce por nada.
Tem uma camisa, que escolheu sabe-se lá por quais razões e a partir da escolha, passou a não admitir derrota ou empates.
É um ciclo vicioso. Ganhou? Não deve ter jogado bem (esse povo não vê futebol!)
Perdeu? Não disse? Você é um otimista…
Com perdão da ironia, não sei por que essa gente não foi toda torcer pela estrela solitária…
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Cristiano Ronaldo batendo falta é uma coisa ridícula.
Marca os passos e para com as pernas abertas. Parece que encheu as calças.
Já deu declaração dizendo que a pose é importante. Resultado: gente no mundo inteiro imitando.
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Final de semana com resultados estapafúrdios.
Vitória. Portuguesa.
O buraco aumenta. Socorro!
Panorama Tricolor
@PanoramaTri