O empate sem gols com o Bragantino, no Maraca, foi considerado um resultado ruim por muitos tricolores. Eu, pessoalmente, não partilho essa opinião. O surto de Covid-19 desfigurou nossa equipe. Apesar do Fluminense não ter conseguido, nesta rodada, voltar ao G4, a molecada honrou a camisa e fez o que pôde.
O time paulista, além de embalado, jogou completinho. É uma equipe enjoada, vinha de derrotar o Botafogo no Rio e sapecar 4 a 0 no Bahia. A modesta posição que ocupa na tabela é mais uma mostra de quanto está embolado – e esquisito – este Campeonato Brasileiro.
Dos que tiveram oportunidade de estar em campo, quem mais agradou foi Marcos Felipe. Que defesaça na falta cobrada por Claudinho, no inicio do jogo. Se ficássemos em desvantagem naquele momento, não sei não… E, no finalzinho, ele ainda fez outra bela intervenção.
Está claro, há muito tempo, que Marcos Felipe tem que ser titular. Muriel não inspira confiança. Ah, mas Marcos Felipe tem dificuldade em usar os pés. E Muriel, pergunto, tem facilidade no fundamento? É uma questão de justiça o goleiro feito em Xerém permanecer entre os titulares.
O Fluminense segue no grupo de cima da tabela. Com a equipe mais fortalecida pela volta dos ausentes, sejam titulares ou não, a meta de ir à Libertadores parece cada vez ser mais possível. Mas, para a torcida realmente acreditar nisso, é preciso que a equipe seja corretamente escalada pelo Odair Hellmann. E esta equipe precisa começar por Marcos Felipe.