Dessa eu aposto que você não sabia, mas o homem citado no texto é parte responsável por uma das nossas grandes alegrias. Presidente do Coritiba durante na primeira metade do século passado, foi ele o responsável por encontrar o terreno e dar o pontapé inicial na construção do estádio, que só recebeu seu nome ao fim de uma grande reforma em 1977. A alegria? Ora, a alegria em questão ainda está viva em nossa memória. Afinal, foi ali que demos o golpe final no impossível, nos matemáticos e nos fanfarrões de plantão. O Coxa, que não se sentia muito ameaçado, acabou caindo em nosso lugar.

De lá para cá já se vão três anos e meio de muitas vitórias e conquistas dos então denominados guerreiros. Se na época os dois time buscavam se manter na primeira divisão, dessa vez o confronto é em busca da manutenção da invencibilidade neste primeiro pedaço do Brasileirão 2013. A diferença é que estamos com seis pontos em dois jogos e o time paranaense tem cinco em três.

Contra o tricolor, o Coritiba entrará com time bem modificado e apesar dos desfalques, terá o retorno do Rafinha, um jogador que vimos bem no ano passado e que merece atenção. Além disso, eles tem o repatriado Alex. Ele voltou ao Brasil para terminar sua carreira, mas é um craque e pode resolver o jogo em uma única jogada.

O Fluminense provavelmente repetirá a escalação e o Abelão parece ter apenas uma dúvida na escalação. Pode ser que entre Thiago Neves no lugar do Wagner ou que entre o Bruno no lugar do Wellington Silva. Eu espero que não.

Sendo assim, nossa provável escalação será:

Ricardo Berna; Wellington Silva (Bruno), Gum, Digão e Carlinhos; Edinho, Diguinho e Wágner (Thiago Neves); Rhayner, Rafael Sóbis e Samuel.

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Apesar do histórico favorável para o jogo de hoje, nosso momento é de mudança e de afirmação ao mesmo tempo. A Libertadores 2013 começa a se apagar na lembrança, mas as consequências ainda estão aí. Temos a meta de fazer 15 ou ao menos 12 pontos antes da paralização por causa da Copa das Confederações. Isso sem Fred, Jean e Cavalieri que estão na Seleção e sem Wellington Nem, que acaba de ser vendido para o Shakhtar Donetsk da Ucrânia, o que foi um excelente negócio para o Flu. Peça de reposição é o que não falta.

Após ser execrado por parte da torcida, Abel precisa reformular o time, não apenas por causa das peças citadas acima, mas principalmente por uma necessidade de renovação do Flu. Uma possível aposentadoria do Deco – que será julgado semana que vem – e a integração do garoto Ken(n)edy ao elenco principal começam a pintar um novo Flu.

Entre informações e mexericos, vale citar:

– Carlinhos pode sair em uma terceira investida do futebol turco – é bem possível e Monzón merece a chance;

– Jean é pretendido pelo Roma, mas o Flu quer comprar mais 35% dos seus direitos – não sei o que dizer. A verdade é que não jogou bem este ano;

– Anderson pode ir para o Vasco – apesar de ser tricolor, não deixará saudade;

– Algum “supercraque” pode pintar no Flu e é alguém que já foi comandado pelo Abel. Por favor, que não seja o Anderson Gabiru…hahahahaha… Segue o mistério!

Para finalizar, eu tinha a preocupação de ver o Fluminense perder uma ou duas gerações de craques vindas de Xerém por conta dos medalhões. Folgo em saber que a diretoria dessa vez está olhando para dentro do Flu antes de olhar para fora. Parabéns Rodrigo Caetano e Marcelo Teixeira.