Madureira e Fluminense no Moacyrzão, em Macaé.
O Fluminense entrou em campo querendo a consolidação da boa fase apresentada nos últimos jogos. Com oito partidas de invencibilidade, o tricolor continua firme na busca pela vaga na semifinal.
A equipe que entrou em campo teve a seguinte formação: Diego Cavalieri, Jonathan, Gum, Henrique e Giovanni; Pierre, Douglas, Cícero, Gustavo Scarpa e Marcos Junior; Fred.
Com o tricolor de uniforme todo branco e o Madureira parecendo o Barcelona, o torcedor mais atento poderia lembrar do celebre jogo contra o Barça, em que Romerito e Maradona duelaram nos EUA.
E a partida começou bem movimentada. Antes dos sete minutos o placar já estava 1 a 1. O Fluminense sofreu uma falta na entrada da área adversária, cobrada brilhantemente pelo Scarpa, que abriu o placar. Pouco tempo depois o Madura chegou ao empate, em uma bola alçada na área que seu ataque desviou, matando o Cavalieri.
A arbitragem também fez das suas. Aos 11 minutos marcou impedimento em um lance legal do Scarpa, que fez o gol na sequência. Mal anulado. Em seguida, uma entrada criminosa no Douglas, nada marcado. Fred pediu o amarelo, mas recebeu um.
Aos 26 minutos Henrique disputou uma boa em uma cobrança de escanteio e sobrou para Cícero, que bateu de primeira, fazendo o 1 a 2.
Após algumas chances desperdiçadas e um susto, o primeiro tempo terminou nossa vitória parcial. O segundo tempo iniciou com domínio do Tricolor e algumas escapadas do Madureira.
Com 11 minutos, um pênalti sofrido pelo Giovanni. Deu um tapa na lateral da área e esperou o zagueiro tocá-lo. Fred bateu e o goleiro defendeu. Bateu novamente no lado direito do goleiro.
Logo depois, uma jogada pela direita de Wellington Silva, que cruzou para Fred. Ele não alcançou, mas a bola sobrou na esquerda para Scarpa, que cruzou para Cícero, fazer o 1 a 3 no placar.
Até a parada técnica, Danielzinho entrou no lugar do Douglas e Felipe Amorim na vaga de Marcos Júnior.
Aos 30 minutos o Wellington Silva lançou Fred, que ficou na frente do goleiro. Tentou cavar, mas a bola subiu muito e encobriu as traves.
Até o final da partida, poucas chances claras. Nada que tirasse o “uhhhh” da torcida. Alguns bons lances no meio campo, mas quando passavam da intermediária, invariavelmente o passe era errado. Ou o impedimento era marcado.
Até que Felipe Amorim perdeu um gol de cabeça, sozinho, aos 41 minutos.
Então a única coisa que poderia esquentar a essa altura do jogo, acabou pegando fogo. Um dos refletores do estádio entrou em combustão e as chamas começaram a aparecer. E foi só isso.
Diferente daquele jogo do Romerito que terminou 2 a 2, aqui vencemos por 3 a 1. Mas, por mais que os uniformes se pareçam, Madureira não é Barcelona. E nunca será.
E o Fluminense, apesar dos pesares, continua Fluminense.
Panorama Tricolor
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Quando o time estiver bem entrosado mesmo e o Frederico em forma, quando deixarmos de desperdiçar contra ataques, as goleadas virão, perdemos outra oportunidade sábado.
ST