Pensando em pequenos notáveis conjuntos do futebol. Agora tudo virou combo.
Quem tem mais de quarenta anos foi acostumado às linhas de passe. Ou de defesa. Meio também.
Falando de Fluminense. Jandir, Deley e Assis.
Gil, Cléber, Doval, Rivellino e Dirceu.
Paulo Victor, Aldo, Duílio, Ricardo e Branco.
Castilho, Píndaro e Pinheiro.
O futebol brasileiro era cheio delas.
Cada time tinha as suas, inclusive os de menor investimento, sempre aprontando arapucas para as grandes equipes.
E aí está um problema dos tempos modernos da pelota: os times tinham craques a granel, ao contrário de agora.
Hoje em dia é um e olhe lá. O Flu mesmo pena quando Fred está ausente. Acontece em todos os clubes brasileiros, uma pena.
Éramos grupo, coletividade, talentos múltiplos, jazz. Também improvisação, lógico: foi com ela que ganhamos o mundo. Talento mas também conjunto.
Na atualidade, aí está o Corinthians com seu hexa. Não que tenha um lote de craques, mas é a equipe que melhor administra a coletividade no futebol brasileiro. Vê a turma do retrovisor.
Robertinho, Cláudio Adão e Zezé.
Renato, Carlos Alberto, Miguel, Edinho e Rodrigues Neto.
As pessoas atualmente ficam embasbacadas com o Barcelona e a seleção alemã na televisão. Feras reunidas em jogo coletivo. Bacana demais, mas nada que não existisse em quantidades industriais no futebol brasileiro de outrora. Tudo bem que faltava água, mas por causa da rede de distribuição e não pela seca.
As discussões eram por causa do melhor time, não para se saber qual tragédia era mais tragédia, com todo o ridículo contido nesta sentença.
Havia um monte de erros, mas esperança também. Seleção era Seleção, clássico era clássico.
Oxalá o passado abençoe os caminhos para o futuro, com a benção de Xerém. A torcida agradece, o Flu também.
NOTA: hoje tem o lançamento de “2014: o espírito da Copa”, na Livraria Al-Farabi da rua do Rosário. Espero vocês lá. Segue o convite abaixo.
Panorama Tricolor
@PanoramaTri @pauloandel
Imagem: exulla
Velhos tempos, belos dias!!!
ST