Meus ídolos são os que vi pelo Rádio, com R maiúsculo, como o grande Almirante grafava e, pra quem sabe um pouco de Música – ême maiúsculo -, vai identificar.
Tá bom, eu vi Félix, Oliveira, Galhardo, Assis e Marco Antonio. Denílson, que recentemente descobri, mora ou morou pelas bandas de cá e Didi o pequenininho, Cafuringa, Flávio, Samarone e Lula que, segundo meu amigo Debinha Ramos, lá da minha Natal, era chamado no Bairro das Rocas, de Lula Soberano.
Pernambucano, Lula se mudou pra Natal e lá, nos valorosos Palmeiras e Racing, desfilou todo seu talento.
Samarone conheci num desfile do Bloco do Clube do Samba, apresentado por meu irmão Nelsinho Rodrigues. Cafuringa era sambista de questão, amigo de meu tio e minha mãe e que, na estreia de ninguém menos que PC Caju no Fluminense, botou Paul Breitner pra sambar e o fez até que o melhor lateral esquerdo que vi jogar caiu de bunda no chão.
Mas vi mais pelo Rádio do que no Maraca. Foram Waldir Amaral e especialmente Jorge Cury, que fizeram de Flávio Minuano meu maior ídolo.
Marquinho Porto, Cesinha e Gustavinho viram bem mais que eu e tenho inveja. Mario Presidente e João Luiz Albuquerque podem ter pego o finalzinho do maior da nossa história, Castilho. Se sim, inveja redobrada.
Hoje começa a Liberta, que agora é chamada de “A Glória Eterna”. Que falta de criatividade, não?
Não tenho a menor ideia do que o Sporting Cristal (é assim que escreve, né?) representa para o futebol peruano. Só sei que é aniversário do meu irmão Moacyr Luz, o coro vai comer e já adianto que, mesmo tendo chegado a jaqueta corta-vento e a camisa Mandrake de brinde – que comprei na promoção e estrearei -, a crônica pós jogo deverá estar por demais comprometida.
E como mantra da Liberta 2023, “Fodam-se eles!!!!!!”