Amigos, amigas, não é preciso muito esforço para comentar a vitória de agora há pouco do Fluminense sobre a Portuguesa.
A partida esteve complicada durante pelo menos uns 60 minutos, até que kayky entrou e resolveu a parada.
Antes de Kayky, o Fluminense era melhor que a Portuguesa, mas tinha uma dificuldade enorme de resolver as jogadas. Não só no ataque, mas também no meio, com muitas decisões equivocadas.
Após a entrada de Kayky, o Fluminense continuou jogando um jogo confuso, mas o jovem craque estava lá para, em duas jogadas, liquidar o 3 a 1 e a vaga na final do Flamengão.
Ganso, como coordenador do meio de campo, teve altos e baixos. Os baixos estiveram quase sempre relacionados a um excesso de preciosismo nas jogadas, problema que andou contaminando boa parte do time e dificultou a partida.
Quanto à decisão do Flamengão, não tenho o menor problema em afirmar que a distância entre os dois times é hoje gigantesca. De um lado, temos um time que come a bola e usa o talento para jogar com objetividade, sempre em busca do gol.
Do lado do Fluminense, temos um elenco com muitos recursos, mas em que só agora o time titular começa a ganhar consistência. O preocupante são as escolhas de Roger na hora de substituir.
Mesmo o time titular, no entanto, está muito distante dos Café com Leite. O time do jogo com o Junior deixou de ser aquele que faz uma pressãozinha nos primeiros dez minutos e depois dá a posse de bola para o adversário.
Conseguimos jogar enquanto o setor ofensivo não colocava a língua para fora. Fred e Nenê por causa da idade. Kayky e Luis Henrique porque precisam correr horrores para suprir a lentidão dos dois veteranos.
Contra os Café com Leite isso pode ser fatal, porque têm qualidades demais para os deixarmos jogando próximo à nossa área e sem ter recursos humanos para atacar em velocidade e pressioná-los na marcação.
A tendência, infelizmente, é de que os Café com Leite ganhem o Flamengão até com certa facilidade. O que temos do nosso lado, no entanto, é a disposição invejável do Gravatinha nos últimos tempos, os recursos individuais que temos no time titular e no banco, nossa bola parada e o peso da camisa.
Já é coisa suficiente para fazer o favoritismo café com leite virar pó na estrada.
Por ora, vamos nos preocupar com o Santa Fé, partida em que precisamos conquistar a vitória, para tentar decidir a vaga no jogo seguinte. E seria bom que Roger escalasse um time para buscar uma goleada, porque, se ela vem, isso nos coloca ainda em melhores condições, principalmente dependendo do resultado de Junior e River na Colômbia.
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O caso Miguel já está dando e ainda vai dar muito o que falar.
Aguardando as cenas dos próximos capítulos.