Juventude 1 x 0 Fluminense (por Paulo-Roberto Andel)

A melhor de todas as definições deste jogo foi cravada pelo Rafael Marques na Rádio Globo: “Teve de tudo, menos futebol”.

Não era para ter acontecido. A chuvarada inviabilizou o gramado do Jaconi, famoso por sua drenagem problemática. O que se viu foi aquabol, piorado por mais uma arbitragem extraterrestre.

Impossível fazer qualquer análise técnica e tática, apenas pontuando que Diniz poderia prestar mais atenção na máxima do Barão de Itararé: “De onde menos se espera é que não vem nada mesmo”. Assim sendo, não é razoável contar com o máximo de nomes como Bigode, por exemplo, ou Cris Silva, mas deixando claro que nenhum nome individual tem culpa direta pelo grotesco espetáculo de hoje.

Muita pancada, especialmente do lado do Juventude, com a anuência do referee e, claro, sem qualquer reação tricolor porque o presidente do clube está mais preocupado em ameaçar e processar formadores de opinião que não comem em sua mão. Enquanto isso, o Flu é um time onde literalmente metem a mão e está tudo certo. Agora, bem disse o André Horta: médico não pode ser expulso.

De resto, aquela incômoda escrita que nos persegue em quase vinte anos de pontos corridos, faça chuva ou faça sol: jogamos contra alguém do Z4, bate um arrepio.

André lutou pacas. Agora é encarar o Galo.

Uma e meia da tarde. O clube já parabenizou o Edinho pelos 67 anos?