Jô Soares era genial.
Escritor, humorista, ator, poliglota e um dos maiores entrevistadores da história mundial em programas do tipo Talk Show, sempre será a principal referência nacional no estilo.
Eu o assisti prla primeira vez como o Mordomo Gordon na Família Trapo, e a seguir em todos programas humorísticos onde criou personagens icônicos que consolidaram expressões, tais como o amigo argentino Gardelón (“muy amigo”), o paciente que acordava de um longo coma e, com espanto, dizia “solta o tubo”, mais o Capitão Gay com seu inseparável assistente Carlos Suely! .
Minha admiração tinha um caráter pessoal, já que muitas vezes até lembrava e me referia a ele com orgulho, pois Jô era Tricolor e, como eu, também nasceu em 16 de janeiro. Sua trajetória fez parte do cotidiano de minha vida.
O Brasil perde hoje uma das pessoas mais inteligentes e intensas que já tivemos. Que Deus sinceramente o acolha nos seus braços.