O anúncio de hoje do Manchester City, oficializando a contratação do jovem da nossa joia Kayky, indica que a transação não estava fechada até então. Trata-se de algo que transcende a questão do bom senso e coloca algumas questões que merecem ser respondidas ao mando de uma satisfação, não só torcedores mas sócios que têm direitos patrimoniais em relação com o clube.
Sao doze perguntas simples e que são:
1 – Qual era o valor da multa contratual do jogador?
2 – Quem negociou ou quais pessoas o negociaram pelo Fluminense?
3 – Com quem foi feita a negociação com Manchester City: através de um intermediário ou diretamente com o clube?
4 – Houve algum pagamento de comissão nessa transação? Como foi feita? E outras operações? Se houve, qual foi o valor?
5 – Qual o valor real da transação que o Fluminense recebe, ou já recebeu neste momento, e receberá até o ato da transferência do jogador ao final do ano?
6 – Qual o valor do bônus eventualmente especulado pela mídia e quais são os fatores que levam a esse pagamento do bônus? Quem os estabeleceu?
7 – Se o jogador era uma grande promessa, considerado o melhor do mundo na posição, por que ele não foi ofertado a diversos clubes e somente numa transação ponto a ponto? Como era um jogador disputado por muitos, bastaria colocar que o Fluminense se disporia a nogociá-lo e receber propostas, e somente assim discutir com empresários. Da mesma forma, como é feito em qualquer operação da iniciativa privada que envolva processos para se desfazer de patrimônio, especialmente se esse é feito abaixo da multa contratual, que representa uma renúncia de fato e de direito?
8 – Qual o percentual que o Fluminense continua a ter de direito sobre o jogador? Esse percentual é para uma futura revenda ou já previamente estabelecido em um valor? Se é pré-estabelecido, é em relação ao valor total da multa contratual ou a um valor previamente definido para baratear a transação futura do jogador? Ou para reduzir os custos diante de uma contratação de insucesso?
9 – Qual a razão de ter escolhido o Manchester City e não outros clubes?
10 – Houve algum valor adicional, colocado para uma revenda em curto prazo, para outro clube ou para o Brasil, evitando operações de ponte como a do caso Fiorentina-Flamengo com Pedro?
11 – Se já foi paga alguma parcela, onde ela foi aplicada e qual é o plano de aplicação dos recursos arrecadados, e se eles serão utilizados para a redução de passivos com taxas de juros elevadas, ou qual é o plano de utilização destes recursos?
12 – Com os recursos obtidos da venda desse jogador, o Fluminense estará apto a saldar seus passivos, ainda não equacionados e negociados, e obter a certidão negativa de débitos, tão esperada e necessária para obter eventuais recursos de incentivos fiscais, patrocínios de estatais e participar da licitação do Maracanã em iguais condições com o Flamengo?
Ou seja, essas são questões que merecem, pelas boas práticas de governança, ser esclarecidas. Caso contrário será considerado a operação *JABAKUYKY*, ou já que não consegui fazer uma tradução para o inglês, que poderia ir na primeira tentativa como “Jerkey Ass Read”.