“Se é para ter medo não contem comigo” (Antonio Gonzalez)
A temporada chegou no ponto mais nevrálgico de 2017. O Fluminense joga muito mais do que a própria permanência na primeira divisão. Estão em jogo novos conceitos de administração que, para serem definitivamente implantados, dependem fundamentalmente de dois fatores: 1) a bola entrar a nosso favor nestas últimas 12 partidas; 2) o processo eleitoral em 2019 não recolocar o nosso clube nos trilhos da inconsequência e do regresso da gerência retrógrada, paternalista, sem conteúdo.
Para quem não sabe, até 2016 a administração da nossa instituição esteve largada, totalmente abandonada, sem chefia qualificada nem mão de obra de expressão, onde não se pensava no macro porque o micro não era horizonte.
Faz um ano que pensei – e acreditei – que o grande lance na eleição de 2016 fosse juntar todos os grandes quadros e players políticos, colocar os melhores na mesma direção…
Passados esses 13 meses, vividos em plenitude, posso dizer que os meus sentimentos são ambíguos: feliz por estar vendo essa mudança cultural nascendo e triste ao ver velhos erros se repetindo.
E falo isso com o aval que ninguém tem!
Ninguém deu mais a cara, nem se expôs pela gestão do que eu… seja nos estádios, nas redes sociais e principalmente na tribuna do Conselho Deliberativo.
Poucos fora do Conselho Diretor podem colocar a mão no peito e dizer o que apresentaram algo de concreto ao clube ao logo da existência da atual gestão. E não vou listar, cabe aos críticos se interarem do acontecido.
Mas tenho feito a minha parte, que fique claro… seja na aproximação de movimentos populares com o clube, seja aparando possíveis arestas políticas entre os grupos de apoio existentes e a direção. Sem ir longe, recentemente e por separado. Tanto o MR21, como o Por Amor ao Fluminense, como o Esperança Tricolor tiveram reuniões com a presidência. E pelo visto saíram satisfeitos.
É claro que a situação do nosso time preocupa… e muito. Entendo que os esforços devam em sua maioria estar centrados na nossa recuperação no campeonato e fechar o mais rápido possível a cifra dos 46 pontos.
E sem essa de que eu penso o Fluminense pequeno e me contento apenas com permanecer na Série A. É perceptível que não: como todos nós, eu quero o nosso clube campeão um ano sim e o outro também.
Então, repito: a questão do futebol é uma, tem que ser resolvida. A outra é que eu diga amém a tudo ou passe um cheque em branco para a gestão. Ainda mais se erros são cometidos. E são!
É a minha obrigação alertar, questionar, criticar e denunciar… sempre, desde que acompanhado de preposição.
Completando 40 anos de política no clube, toda uma vida, entrando e saindo do Fluminense com a cabeça bem erguida, conheço bem os atalhos dessas lides, entretanto sem negociar a minha palavra.
Não existe ninguém que possa me acusar de ter vazado alguma/qualquer informação privilegiada ou não; conheço os meus limites, da mesma forma que reconheço as portas que abri, e que fiz questão que jamais fossem somente minhas.
Mas se eu falo que vou ser transparente… eu, Antonio Gonzalez, vou ser pela transparência sempre. O Fluminense necessita que todos saibam da sua realidade nua e crua, pois só assim poderemos chamar a nossa torcida e trazê-la para caminhar ao nosso lado… Raio X, tomografia e ressonância… juntos ou por separado. O que não dá é para que a gente venda um discurso para torcedor alienado. É só isso que eu peço, que não tratemos o nosso torcedor como um mero número numa estatística. A torcida do Fluminense é grande demais para ser encaixotada debaixo do paradigma de consumidora de factoides.
Eu tinha muito mais coisas para falar, mas confesso que estou sem saco. Quando se tem uma só palavra, paga-se um preço – e por isso, a minha opinião será sempre apenas a minha opinião.
“Até quando o Brasil vai poder suportar?” (by Plebe Rude)
Na vida nunca tive tempo para ter medos, portanto não me peçam para ser medroso! Já que falam tantas mentiras a meu respeito, já que inventam tantas falsas histórias sobre a minha vida, já que eu escolhi dar a cara pela gestão… a minha essência continua intacta…
O que for certo eu aplaudo, o que for errado eu critico… nada além disso, o peso do meu aperto de mão continua intacto.
Todos no Maracanã nesta quinta feira, temos que vencer… Nada é impossível.
Panorama Tricolor
@PanoramaTri
Imagem: gon
Gonzalez,
não posso me manifestar sobre este tema, pois não disponho dos dados fidedignos. Mas, eu lhe pergunto se a aprovação das contas do Peter, depois de sua gestão temerária, juntamente com o Mario, não foi um erro? Tal episódio também não pode fazer com que os torcedores criitiquem e se afastem da atual administração? Com a sua experiência, o que sugere que a nossa diretoria possa fazer para reaproximar a torcida do clube? Essa união é o nosso antibiótico, para seguir na seria A. ST.
A torcida do Flamengo esta morrendo de medo deste jogo…e dos outros dois!
Suar sangue pela vitoria.
Ganhar.
Arrancar na Sul Americana!
Afundar o Genérico na Crise.
Entrar no G7!
Lutar até o fim.
Viva o Fluminense com Vigor!
ST