A implacável escrita invertida diante do Vasco (ah, meus tempos de moleque…) derrubou-nos mais uma vez. Mas não há tempo para lamentar. Nesta quarta-feira, pela Copa Sul-Americana – a charmosa “Sula” -, teremos mais uma sessão de suspense digna de Hitchcock para nossa bravia e sofrida torcida tricolor.
Vamos à Arena da Baixada, onde o time local voa fazendo jus ao seu apelido de Furacão, engrandecidos pela batalha que vencemos no Uruguai. Sim, é possível protagonizar o improvável e o Fluminense é prova viva disso.
Sabemos que o Atlético-PR usa seu gramado sintético como uma arma a mais. Será preciso cadenciar o ritmo do jogo para não passar sufoco em excesso. O início das duas etapas são os momentos cruciais: muita atenção, todo o cuidado é pouco.
E não devemos, jamais, ter medo ou coisa do tipo. Que o time saiba alternar jogadas pelos lados (e não só pela esquerda com Ayrton Lucas e Everaldo) e faça a bola chegar a Luciano em boas condições para a finalização. Ele chuta forte, e certeiro.
No mais, vamos aguardar a hora do duelo. Teste para cardíaco. Contudo, não será a primeira nem a última vez que sentiremos esse tipo de emoção. O amor ao Fluminense é coisa de família, de amizade, de vida. Que Deus nos ajude na nossa caminhada.
Em tempo: após essa noite alucinante, será a vez de um jogo que possuímos obrigação de vencer. Batendo o Sport, domingo, no Maracanã, estaremos livres definitivamente da ameaça de queda no Brasileirão. Haverá outras chances, mas quanto antes fizermos isso, melhor.
Panorama Tricolor
@PanoramaTri
Bom dia. Como o Everaldo disse: o empate é um bom resultado. Pode até ser, em condições normais de temperatura e pressão. Mas aqui, na arena, quem jogar para garantir resultado normalmente se dá mal. A história prova. O Atlético gosta de jogar pressionando prá torcida vir junto. Espero que o Flu jogue prá ganhar. Nem que não saiba. Comam grama. Bota os caras acuados. É a receita. Saudações tricolores!