Com a iminente ida de Luiz Henrique para a Espanha e a aposentadoria de Fred se aproximando a cada dia, estava claro que o Fluminense precisava repor peças para o setor ofensivo sem perda de tempo. E se o virtual escolhido para substituir o primeiro, Marrony, não me enche os olhos, considero o sucessor do ídolo tricolor uma bola dentro da diretoria: Alan.
Cria de Xerém, integrante do time tricolor na virada da última década, Alan viveu grandes momentos vestindo nossas cores. Ajudou na épica fuga do rebaixamento em 2009 e fez parte do time que conquistou o Brasileiro no ano seguinte. O considero campeão, apesar de ter saído para a Áustria ainda durante a disputa. Como esquecer o gol da vitória sobre o Santos de Neymar & Cia em plena Vila Belmiro?
Outro gol inesquecível, no ano anterior, foi o da virada sobre o Cerro Porteño pela Copa Sul-Americana. Uma partida que entrou para nossa história e ajudou a consolidar a fama de Time de Guerreiros – numa noite alucinante, com porrada, bandana ensanguentada de Gum e a torcida tricolor indo ao delírio no Maracanã.
Além de prata da casa, Alan conviveu com Fred, fez dupla com ele em vários jogos. É uma passagem de bastão muito legal. Nessa, a diretoria acertou. Uma bela sombra – ou seria companhia – para Cano, nosso atual matador. Que também possa aconselhar e mostrar ao jovem, porém ainda imaturo, John Kennedy o que significa vestir essa camisa.
Encerro falando sobre os nossos próximos jogos, contra Cruzeiro e Botafogo, pela Copa do Brasil e Brasileirão. Dois desafios difíceis que precisam ser encarados com a máxima seriedade e empenho. Tomara que possamos conseguir dois bons resultados; ainda está em tempo de o Fluminense almejar grandes coisas nesta temporada.