Grêmio 4 x 5 Fluminense: atuações (por Mauro Jácome)

Um baile, um passeio, um atropelo? Tudo junto nos primeiros trinta minutos. O Fluminense não sabia o que fazer para impedir a avalanche gremista. Com 3×0 no placar, o Grêmio tirou o pé, assim, o Fluminense conseguiu manter a posse de bola. Numa esticada pela esquerda, Caio Henrique rolou para Yoni diminuir. Logo em seguida, Júlio César, ex-goleiro tricolor, bobeou, Luciano roubou a bola e mandou para o gol vazio. A goleada que parecia inevitável ainda no primeiro tempo deu lugar a um Fluminense valente, corajoso, ousado, em busca do empate.

Nos dois primeiros minutos, um chute de Bruno Silva e uma cabeçada de Matheus Ferraz obrigaram a Júlio César a duas grandes defesas. O Fluminense continuava na garganta do Grêmio, mas o gol não saía. Era outro Fluminense. Aos 9’ não teve jeito: bola alçada na área, Luciano cabeceou, Júlio César fez mais um milagre, mas no rebote, Matheus Ferraz, também de cabeça, mandou para as redes. O inacreditável empate veio. E mais, Pedro de pênalti virou. Rodolfo e Nino deixaram Kannemann subir livre e empatar. O Grêmio impôs muita pressão em buscar da virada, mas foi o Fluminense quem liquidou o jogo numa bela estilingada de Yoni. Que jogo!

RODOLFO

Não saiu no quarto gol do Grêmio e Kannemann subiu livre. Fez boa defesa no final. Independentemente da bela vitória, não é goleiro para o Fluminense.

GILBERTO

Na defesa, foi envolvido por Everton e Bruno Cortez no primeiro tempo. Melhorou com todo o time no segundo tempo, subiu como ponta direita e fez bons cruzamentos.

MATHEUS FERRAZ

Só levou vantagem depois que o Grêmio fez o terceiro gol. Daí em diante foi um dos responsáveis pela mudança de postura. Marcou um gol e sofreu o pênalti do quarto.

NINO

Tonto, não sabia se cobria Gilberto ou marcava André. Respirou quando o Grêmio diminuiu o ritmo e acompanhou o crescimento no segundo tempo. Bobeou no quarto gol do Grêmio. A bola foi alçada na sua posição.

CAIO HENRIQUE

Levou um passeio na lateral enquanto o Grêmio dominou. Quando exploram suas deficiências, a defesa se desmonta. Foi bem no lance do primeiro gol do Fluminense: acreditou e tocou com consciência para Yoni. Com mais confiança, subiu ao ataque no segundo tempo. Com a entrada de Igor Julião, foi para o meio e ajudou a marcação.

AIRTON

Mais uma partida horrorosa. Com um time habilidoso, bem treinado e rápido pela frente, não vê a cor da bola. Não voltou para o segundo tempo.

DANIEL

Ajudou a mudar o panorama do jogo. Distribuiu a bola com competência e lucidez.

BRUNO SILVA

Não acertou um passe até o primeiro gol do Fluminense. Depois, com mais concentração, apertou a marcação e soltou a bola com mais velocidade.

ALLAN

Correu feito barata tonta quando o Grêmio dominou e, com a bola nos pés, girou muito e perdeu objetividade. A partir do momento em que o Fluminense tomou o controle do jogo, soube dar velocidade na bola e ter superioridade numérica na zona da bola.

GUILHERME

Perdido, mas não dá para avaliar devido às condições do jogo e por ser a sua primeira partida.

PEDRO

Cria preocupações ao adversário. Bateu o pênalti com muita categoria.

YONI GONZÁLEZ

Fez um gol, mas ficou muito isolado no primeiro tempo. Com a velocidade nas transições do segundo tempo, achou os espaços para agredir. Belo voleio para fazer o gol da vitória.

LUCIANO

Brigou muito. Bom passe para Caio Henrique ir ao fundo no primeiro gol. Acreditou no erro de Júlio César. Recuperou-se e fez grande partida. Um dos pivôs da vitória.

IGOR JULIÃO

Reforçou a marcação pela esquerda e liberou Caio Henrique para o meio. Não subiu ao ataque.

FERNANDO DINIZ

O esquema tem se mostrado frágil contra times que têm qualidade no meio-campo e que avançam a marcação para neutralizar o toque de bola. Com isso, o Fluminense não encontra o caminho até a área adversária. A escalação de Airton tem penalizado o meio-campo e a defesa. A partir do momento em que colocou Daniel, o time ficou mais leve, as transições se desenvolveram com velocidade e tiraram as chances de fechar as trocas de passes. A entrada de Pedro também dificultaram a saída de bola do Grêmio, dando tempo para a defesa se recompor.

O TRICOLOR – informação relevante.

Panorama Tricolor

@PanoramaTri @MauroJacome

#credibilidade

1 Comments

  1. Diniz só adota está postura agressiva qyando está atrás do placar. Em situacao normal toreia de lá para cá como se o gol fosse algo natural a sair nos 90 min. Maior oarte da imprenssa alega que o futebol dele foge da mesmisse o tal futebol “reativo”. Hora se fucar toreando e só agredir verticalmente quando atrás do placar não é ser “reativo”. Desconheco semanticamente o vocábulo.

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