Uma das piores atuações do Fluminense no ano. Ou a pior? Sem agressividade, uma infinidade de toques próximos à linha central, lentidão na recomposição. Dessa forma, bastou ao Goiás reter a bola em 35% do jogo para vencer. Poderia ser de mais. Laterais inofensivos, meias – Ganso e Nenê – sem capacidade de colocar a bola para que os atacantes finalizassem, dupla de ataque escondida nos zagueiros adversários. Um único chute, Allan, que causou desconforto para Tadeu. Enfim, uma apresentação vergonhosa.
MURIEL
Prejudicado pela facilidade que a zaga e a dupla de volantes deram para os jogadores do Goiás. No gol de Rafael Vaz, se tentasse a defesa de mão trocada, talvez conseguisse desviar. Talvez. Não teve culpa no placar.
GILBERTO
Deixou uma avenida às costas para Michael. Na frente, nada vezes nada.
DIGÃO
Deixou espaços e marcou à distância. Claro, o Goiás aproveitou.
FRAZAN
Acompanhou Digão nos espaços.
LUCÃO
Não tocou na bola.
CAIO HENRIQUE
Além de desatento na marcação, foi inoperante no ataque. Não procurou a linha de fundo.
ALLAN
Correu muito. Havia grandes espaços no meio-campo quando o Goiás recuperava a bola e não conseguiu preencher.
YURI
Bem aquém do jogo contra o Corinthians. Teve dificuldades para proteger a dupla de zaga. A inexistência de combate no meio-campo mais avançado sobrecarregou a marcação.
MARCOS PAULO
Entrou animado e criou alguns lances ofensivos, mas não tinha quem o acompanhasse.
GANSO
Toquinho pra lá, toquinho pra cá, mas não conseguiu acionar João Pedro e Yony González. Demorou para recompor e deixou espaços para os contra-ataques.
NENÊ
Também produziu quase nada. Raramente investe contra a defesa adversária. Tem atuado sempre da mesma forma: recebe na lateral, deriva para o meio e toca para Ganso ou Allan. Não foi contratado para isso. Tem que arriscar em direção ao gol adversário.
YONY GONZÁLEZ
Apanhou da bola. Tem jogado muito mal.
JOÃO PEDRO
Muito isolado. A bola só chega quando está marcado por dois ou três.
OSWALDO DE OLIVEIRA
Nenê e Ganso podem jogar juntos? Se criassem algo, sim. No entanto, os dois trocam um caminhão de passes curtos e inócuos e, ainda, não atacam a bola quando o Fluminense perde a posse. A coisa desaba em Allan, Yuri e na dupla de zaga. As substituições não melhoraram as opções ofensivas e abriram de vez o parquinho. Somando os dois últimos jogos, o Fluminense não criou nenhuma oportunidade clara de gol. Não fosse o frango de Cássio, a vitória não teria acontecido. Os laterais não produzem nenhuma jogada de fundo de campo. As expectativas de futuro são tenebrosas.
Panorama Tricolor
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#credibilidade
Disse tudo. ST!