Gestão, gestão, gestaum! (por Manoel Stone)

I

Mesmo sem cultivar o menor interesse pela chamada Seleção Brasileira, perdi algumas horas de minha vida assistindo aos últimos jogos desse catado que está usando a camisa outrora respeitada. Pelo menos vi que André, o nosso André, representa a molecada de Xerém. Para mim foi o único que repetiu o futebol que estou acostumado a ver, mas que mesmo assim foi muito pouco, pois na posição que joga não deu para salvar os jogos patéticos de um time que não ganha dos times da série A do Brasileirão.

Não dá para mencionar adjetivos que me vieram a cabeça para descrever o que o selecionado desenvolveu em campo, aliás desenvolveu? Como está na canção: nada, nada, nada! Os erros estão desde a convocação, passam pela escalação e morrem no inexistente plano de jogo. Assim estão declaradas as exéquias que encerram um passado glorioso que já ganhou cinco Copas do Mundo, mas que está sucumbindo a coisas que nem posso mencionar aqui, sob pena de me habilitar a ser vítima de processos. Então, por mim está encerrado o capítulo Seleção Brasileira.

II

Voltando à vida, vou me ater ao Fluminense, que é outra instituição que está caminhando para seu fim, nas mãos de um tirano cercado de corsários que guerreiam por ele, e derrotam seus adversários pelos meios que forem necessários, sejam lícitos ou não.

É difícil ter uma opinião tão desabonadora baseada em fatos às vezes até não conectados, mas que na minha opinião fazem parte de um plano maquiavélico que leva à destruição do Fluminense, a favor de um sombrio consórcio que ninguém tem a menor ideia dos nomes que o compõem, exceto o “Rei” nefasto Pavão, que tem como objetivo perpetuar sua ambição como o “dono” do Fluminense Football Club.

Tricolores, abram os olhos, não se deixem enganar pelo canto de sereia dos canais do que se chamariam mídia tricolor, mas que na realidade são apenas a milícia do pavão, e estão aí a divulgar narrativas que tentam escamotear o que está por trás de ações lesivas ao clube.

A cada ação, o clube vai ficando desvalorizado e aumentando o projeto da SAF açodada, que será empurrada goela abaixo da torcida tricolor a preços vis. Que Deus nos livre de tal destino, que apareçam Tricolores em armaduras reluzentes e expurguem essa camarilha de dentro das Laranjeiras, é sonho? Pode ser, mas é o que sonho para o destino do Fluminense.

III

Planejei para esse parágrafo não falar mais sobre a gestão, mas por mais que eu tente as ideias rodam, rodam e voltam para a real origem dos males que atormentam o bom funcionamento do clube.

Segundo entendo a função de um gestor, não deveria haver promiscuidade entre a gestão e o vestiário ou o elenco, pois nesse proceder não existe nenhuma figura com autoridade moral para servir como um moderador entre as partes nos conflitos de interesses. A mesma pessoa que fica pulando no vestiário, cantando, pulando e tocando pandeiro com os jogadores, como poderá depois de promessas feitas sem nenhuma formalidade, sem nem um papel de pão assinado dizendo que assim libera, assim não libera.

A questão é: tem o presidente que age na informalidade no trato e acordos com jogadores autonomia para fazer acordos lesivos aos interesses do clube? Pelo meu parco entendimento, o presidente teria que ser a figura com poder e autoridade moral para falar e ser ouvido, decidir e definir como sair de impasses que aparecessem, no caso atual, impasse criado pelo próprio procedimento inadequado do presidente.

Bom, espero que tudo se acomode e que aconteça o melhor para o Fluminense. E vamos agora com força para cima do Juventude!

Que vença o Fluminense!