Friburguense e Fluminense. Em Nova Friburgo. Time que, no início, se chamava Fluminense de Friburgo.
O Fluminense foi a campo com Diego Cavalieri; Wellington Silva, Henrique, Marlon e Giovanni; Pierre, Edson, Cícero, Gustavo Scarpa e Marcos Junior; Diego Souza.
O banco começou com Julio Cesar, Jonathan, Gerson, Osvaldo, Magno Alves, Douglas e Renato Chaves.
O Marcão foi o técnico interino, enquanto não se decidia se Levir Culpi ou Cuca, os mais cotados, assumiriam o comando técnico da equipe.
O jogo iniciou com o Fluminense buscando o gol. E ele veio, aos três minutos. Um cruzamento de Wellington Silva pela direita na cabeça do Cícero, que testou firme e colocou o 1 a 0 no placar. O time continuou em cima, criando muitas oportunidades, porém perdendo-as.
Aos 18 minutos, em um cruzamento do Gustavo Scarpa pela esquerda, Cícero resvalou de cabeça, mas a bola saiu pela linha de fundo. Um minuto depois foi a vez do Scarpa cabecear, nas mãos do goleiro.
Nos minutos seguintes o jogo, que já não era um primor de técnica, piorou. Muitos passes errados, poucas chances de gol. O que se poderia destacar positivamente era a disposição do Fluminense. O time todo correndo.
Mas, mesmo com a correria, passou a ser dominado pelo Friburguense. E não tardou em fazer seu gol. Em um escanteio, a bola foi cabeceada por Rômulo, bateu na trave e voltou para Bidu, que disputou com Cavalieri e empurrou para as redes, fazendo o gol do empate. Com o 1 a 1 no placar, o primeiro tempo terminou.
Depois do intervalo nada mudou. O Fluminense continuava dominado pelo Friburguense. Aliás, mudou sim. A gente parou de correr.
Sim. Dominado pelo Friburguense.
Com cinco minutos o Cadão sentiu e foi substituído por Zé Victor. Com 15, Gerson entrou na vaga do Marcos Júnior. E aos 20, Bernardo deu lugar a Emerson, que tem o tamanho do Walter, nos bons tempos de biscoito Trakinas.
Nesse meio tempo nada do time correr, se esforçar, tentar, acertar passe. Chutar em gol então era pedir muito.
Com 24 minutos, Henrique tentou espanar uma bola e chutou em seu próprio braço. Se o juiz tivesse visto, poderia ter marcado o pênalti tranquilamente.
Magno Alves entrou no lugar do Edson, aos 25 minutos.
Aos 27 minutos, Emerson, o gordinho, recebeu um lançamento e deu um corte em Henrique, que caiu sentado. Logo depois tentou chutar, sendo providencialmente cortado por Wellington Silva, que chegou instante antes do chute.
Ziquinha entrou aos 34 minutos, no lugar do Rômulo. No minuto seguinte Osvaldo entrou na vaga de Gustavo Scarpa.
Impressionou o fato do Diego Souza, lento e sem vontade, não ter sido substituído.
Com 40 minutos o Friburguense era dono do jogo. Se o futebol fosse justo, pelo que os times demostraram em campo, o time da serra deveria sair vitorioso.
Mas o futebol não é justo.
Aos 41 minutos, em um contra-ataque, Osvaldo entrou livre e tocou de lado, tirando do goleiro e Magnata apenas empurrou para o gol vazio. Feito o 2 a 1, de um cara que sempre honra a camisa.
Mas os ídolos também: Magno e Marcão mereciam mais do que todos.
Que venha o novo técnico e coloque ordem na casa. Que tente dar um padrão, pelo menos.
Que venha a próxima fase.
Panorama Tricolor
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Imagem: lb/pra
Esse Henrique é horrível!
Meu Deus do Céu
Volta Gum!