O resultado, excelente.
O primeiro tempo, um esplendor.
O segundo tempo, um horror.
No fim, algumas lições para os tricolores sem o antivírus do deslumbramento.
Primeiro: mesmo com um maravilhoso futebol, o Fluminense é, dentre os possíveis postulantes aos títulos da Copa do Brasil e do Brasileirão, um dos que tem o cobertor mais curto em termos de elenco.
Segundo: para a briga de galo nas duas competições, jogadores como Felipe Melo podem até alegrar a torcida, provocar latidos, mas não darão resultados de alta competitividade. Aliás, Diniz hoje deu uma de Roger Machado nas substituições.
Terceiro: só bobo alegre comemora G4 na rodada 19 como pré-título na 38. Não ganhamos nada, podemos perder jogadores muito importantes e o time irá oscilar, como todos. Vale também para a Copa do Brasil, e o segundo tempo no Castelão deixa claro que a disputa está em aberto.
Apesar de tudo, sejamos justos: a correção do VAR evitou mais uma “bola defensável que o maior goleiro do Brasil deixou passar”. De novo. Lembrem do Atlético Goianiense e do Mineiro. Fábio só é o melhor goleiro do Brasil no canto de parte da torcida. Espero que essa conta não saia caro.
E o mesmo VAR boicotou o primeiro belo gol de Nonato, mas lá foi ele e fez outro bem maneiro.
Vencemos, suamos, não foi nada fácil, não decidimos nada na classificação. Vamos em frente.
Vimos as mesmas falhas!
Substituição.
Goleiro entregando o ouro!
Sem reflexo e com sorte
Tô na torcida