Batemos a meta
Amigos, amigas, no começo do mês, projetando os quatro jogos que teríamos pelo Campeonato Brasileiro, propus que o Fluminense perseguisse a meta de sete pontos. Pois a meta foi alcançada. Como foi feito é outro assunto a ser debatido, mas a meta foi alcançada e ainda temos um jogo pela frente para superá-la.
E esse jogo é um Fla-Flu, com mando de campo nosso, no Maracanã. Então, eu quero mandar dois recados com direções diferentes. O primeiro é para a diretoria do Fluminense. Que coloquem à venda os ingressos para os sócios e torcedores tricolores 24 horas antes de disponibilizar para eles. O outro é para a nossa torcida, que entenda de uma vez por todas que a única razão para a existência do Maracanã é a Mais Extraordinária Força Popular do Planeta.
Vamos tomar o Maracanã domingo que vem. Vamos tomar o Maracanã. Olho no site do Flu e vamos comprar todos os ingressos dos setores Leste e Oeste. O mando é nosso. Não tem que ter torcida deles aparecendo na televisão. Tem que aparecer a nossa.
Dado o recado, o Fluminense de hoje foi terrível, de dar enxaqueca. Eu não sei qual foi a ideia que Diniz teve para a partida, e é fato que nós vencemos, se levou em consideração o estado do campo, mas o Fluminense foi irritante, um time que abriu mão de jogar durante quase toda a partida. Eu duvido muito de que Diniz tenha se convertido a essa proposta defensiva, que nos deixou vulneráveis o tempo todo. Mais uma razão para ter ficado sem entender a razão do que vimos hoje.
Verdade seja dita, o Fluminense nem foi tão mal em sua proposta de jogo especulativa. Fizemos o gol no primeiro contragolpe que tivemos e poderíamos ter feito mais. Aliás, fizemos, mas o VAR achou um impedimento que, no meu entendimento, foi muito duvidoso. Não era lance, na minha visão, sequer para ser revisado, mas vamos dar o desconto para o gol anulado do Fortaleza, em que o VAR foi analisar o início da jogada, apontando a falta sobre Yago na origem do lance. A diferença é que a falta de fato aconteceu, já o impedimento de Cano…
Espero que o Fluminense mande o Sub-23 para a Bolívia, para dar visibilidade a outras peças, e dê a Diniz a oportunidade de, pela primeira vez, fazer uma semana de treino, preparando o time para o clássico e para o andar da temporada, em que temos a obrigação de ganhar pelo menos mais um título, para apagar os anos de ostracismo a que fomos submetidos.
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Melhor momento de hoje foi a atitude de Moisés, do Fortaleza. Ao perceber que ganhara a jogada ofensiva graças a uma lesão de Nino, que acabou abdicando do lance, parou o jogo por conta própria, se antecipando ao árbitro.
O nome disso é ética, algo que falta quase sempre no futebol e nas coisas do dia a dia. Eu confesso que levantei da poltrona e fiquei sozinho aplaudindo de pé. Parabéns, Moisés! Sua atitude foi digna de um grande homem.
Saudações Tricolores!