Olá a todos, ontem foi dia de sair satisfeito com a vitória, apesar de termos flertado com os perigos. De quem está cansado, quem escolhe mal as substituições ou de quem não tem peças para reposições a fim de manter a rodagem.
Primeiro tempo, enquanto o tanque estava cheio, fomos o Fluminense que arrebata a todos que gostam de futebol, na segunda etapa, desmontamos e fomos dominados pelo Fortaleza. Reflexos da política de contratações que espoliam o time, tal qual os preços da PETROBRAS, que remuneram uns tantos enquanto sacrificam a maioria. Os tantos, não sei quem são, mas nós somos parte da maioria.
Um importante alerta para a sequência das competições. Temos um time, talvez mais duas ou três peças boas, que sempre entram. Já os demais, dificilmente vão nos elevar.
Fizemos dois gols bem parecidos, fruto de treinamento e movimentações em campo, com dedo do treinador. Só um valeu, pois o intruso árbitro de vídeo nos retirou o primeiro, garimpando uma falta na origem da jogada. Origem definida pela Daiane dos Santos, pois o Claus que, para mim, fez boa arbitragem, havia deixado seguir o lance, mantendo o princípio da continuidade que move as leis do jogo.
O mesmo VAR nos poupou de sofrer o empate e quiçá deixar o Castelão se incendiar como um caldeirão, retirando o gol de empate do Leão do Pici, traçando as linhas para o definir, em uma fata morgana que vinha da chuteira de Romero, que havia entrado na segunda etapa.
Uma anulação de gol para cada lado. Olhando friamente os números após a partida terminada, o resultado seria o mesmo, um gol de diferença em favor do Tricolor, pois o critério de gol fora, para desempatar uma peleja, está extinto.
É preciso estar atento e forte, não teremos tempo de temer a morte. Atenção, tudo é perigoso, tudo é divino maravilhoso.