Fluminense 2 x 0 Al Ahly (por Marcelo Savioli)

Amigos, amigas, antes de qualquer coisa, enfrentamos um grande adversário. O Al Ahly valorizou cada pedaço da vitória tricolor. Ao passo que o Fluminense soube jogar a partida, com grandes exibições individuais. Destaque para Felipe Melo, Nino, Martinelli, Ganso e Jhon Arias. Foram monstros sagrados em campo.
O time dos caras corre mais do que notícia ruim, mas o Fluminense, corajoso como sempre, não abriu mão em momento algum de sua proposta de jogo. Duas bolas de Arias na trave no primeiro tempo, duas grandes chances deles, partida equilibrada.

No segundo, o Fluminense decidiu fazer o seu recital, e aí complica a vida de qualquer adversário do mundo. Foi empurrando o adversário para seu campo, controlando a bola e, ainda assim, sofrendo com os rápidos contragolpes desse belíssimo adversário, que pecou pela falta de precisão na hora de resolver as jogadas ofensivas. Quando não, esbarrou na arte de Fábio, que praticou pelo menos três grandes defesas no curso da partida.

Já com o 1 a 0 no placar, em pênalti sofrido por Marcelo, depois de virada cinematográfica de Ganso, convertido com maestria pelo colombiano, Diniz começou a rejuvenescer o time, com o Fluminense ganhando ainda mais intensidade e com Martinelli mandando no jogo.

Foi dele o passe para JK decretar o 2 a 0 e a vitória tricolor, conseguida com brilhantismo e amor ao futebol. O final da partida foi um verdadeiro passeio do Fluminense, que poderia culminar em uma vitória ainda mais expressiva, mas não precisava, a vitória basta, até em deferência ao grande adversário.

É claro que nos sentimos inclinados a secar o City amanhã, mas, verdade seja dita, o mundo do futebol precisa desse duelo entre Guardiola e Diniz, City e Fluminense. Eles são favoritos? Sim, eles são favoritos em qualquer situação, mas nós temos muitos recursos. Temos um timaço e podemos lhes fazer frente.

Espero que a sexta-feira nos proporcione um grande espetáculo de futebol, como o mundo anseia por ver. Nossa camisa pesa, nosso jogo pesa, o futebol brasileiro pesa.

A gente sofre com o Marcelo às vezes, mas craque é craque. Mais uma vez, em uma partida decisiva, nos abriu o caminho para a vitória. Então, só nos resta confiar no trabalho do maior treinador do Brasil, que atende pelo nome de Fernando Diniz.

Vitória merecida do nosso Tricolor, nada a dela debitar. O Fluminense é isso. O que os outros não conseguiram recentemente, nós fizemos.

Saudações Tricolores e que o Bi nos sorria!

1 Comments

  1. Para mim Martineli e Fábio foram os melhores do Fluminense. Não teria trocado o Ganso pelo Lima, Talvez tivesse tirado o Keno, que não se encontrou naquela partida para colocar o Diogo e deslocar o Marcelo para o meio. Teria começados as trocas, logo após o gol do Árias.

    S.T.
    Fernando

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