Fluminense e Corinthians em Brasília, no Mané Garrincha. Um mando de campo tricolor, que, inadvertidamente, foi invertido. Por um punhado de dinheiro, ficou muito mais difícil atingir o real objetivo do clube: o esportivo. As vitórias. E os títulos. Ganhar seria muito mais complicado com a torcida contra. Impossível? Nunca! Entramos em campo com Cavalieri, Jonathan, Gum, Henrique e Wellington Silva; Edson, Douglas, Cícero, Scarpa, Marcos Junior e Richarlison.
Aos 11 minutos, Richarlison e Marcos Júnior dividiram bola com o goleiro do Corinthians. Ambos se chocaram e as travas da chuteira do primeiro encontraram a cabeça do segundo. Marcos Júnior ganhou uma nova cabeça acima da que ele já possuía. Um calombo bem grande. Sim, calombo. Não falaria galo, porque minha religião não permite. Com 27 minutos, Elias trombou com Gum na entrada na área. Não foi absolutamente nada, mas a reclamação dos donos da arbitragem foi como se pedissem dois pênaltis.
E até o final o jogo foi lá e cá: Giovani Augusto, Gustavo Scarpa, Rodriguinho e Marcos Júnior criaram chances de gols alternadas para as equipes. Até que o último contra-ataque tricolor do primeiro tempo, em uma boa jogada construída, Richarlison recebeu na área e, de costas para o gol, não conseguiu dar prosseguimento ao lance. E a primeira etapa terminou assim.
E, segundo o departamento médico tricolor, o “hematoma sub-galeal após trauma” do Marcos Júnior o tirou do jogo. Voltamos com Maranhão em seu lugar. Aos 15 minutos, depois de poucas ações efetivas no ataque, Magno Alves foi chamado para entrar no lugar do Richarlison. Porém, antes de ser substituído, ele recebeu um lançamento do Scarpa e cabeceou para o meio da área para o Cícero, que foi agarrado e pênalti foi assinalado. No lance, Yago foi expulso. Cobrado aos 17, Cássio defendeu e o mesmo Cícero complementou para a rede, colocando o 1 a 0 no placar. Logo depois a substituição foi feita e Magnata entrou em campo.
Aí o jogo pegou fogo. Passou a ser um lá-e-cá, em velocidade, que deu a impressão de ter deixado a partida aberta àquela altura do jogo. Douglas deu um bom chute rasteiro. Scarpa deu lugar ao Osvaldo. E, praticamente em seu primeiro lance, perdeu uma grande chance. Em um lance de escanteio, uma bola desviada na pequena área em que Magno fez, mas estava impedido. Edson, aos 37 minutos, dividiu a bola como se fosse o último prato de comida. Ele e o oponente ficaram estirados no gramado.
Tudo o que o Fluminense pedia era o fim de jogo. 39, 40, 41… E nada. Chagava o carnaval, mas a partida não terminava. Com um a mais e com o mando de campo, o Tricolor jogava fora de casa. O esforço da equipe foi hercúleo. Magno perdeu uma chance em um contra-ataque. Em seguida o Corinthians deu dois chutes que nossa defesa tirou com o peito. E isso animou os adversários. E a arbitragem deu mais quatro minutos. E nada do jogo acabar… 47, 48… E uma falta na lateral da grande área que o Maranhão cometeu. E o goleiro Cássio veio para tentar a cabeçada. E ficou no ataque.
Ufa. E acabou a partida. Como se fosse uma final de campeonato. Vencemos. Passamos a ficar poucos pontos do grupo de cima da tabela. Vamos pensar grande! Dá pra brigar em cima. Por pior que tenha sido a montagem do elenco e seja a administração do futebol do Fluminense. Vamos pensar grande. Vale para o time. Vale para a torcida. Vale para a diretoria.
Panorama Tricolor
@PanoramaTri @luciobairral
Imagem: blud
Precisam treinar troca de passes.
ST