O Fluminense voltou a atuar, logo após a data FIFA, mas ainda sem Fernando Diniz à beira do gramado, pois ele havia sido suspenso no jogo anterior do Brasileirão.
Em seu lugar, ficou Eduardo Barros que também esteve à serviço da CBF, além de Marcos Seixas e Wagner Bertelli. O Fluminense, atual bico de Fernando Diniz, ficou a cargo de Marcão e seus assistentes.
Enquanto isto, os demais times do Brasileirão, cada qual com sua luta e objetivo, aproveitou esse intervalo para treinar, respirar, entender suas mazelas e assim poder direcionar suas atenções.
Voltando ao clube da Álvaro Chaves com Pinheiro Machado, cujas três cores emolduram tradição. Temos um longo dilema que preocupa: por que os melhores jogadores, sobretudo em suas posições mais especiais, não entram em campo para honrar seu pavilhão?
Acontece que, por conta de tantos arranjos, quase todos nunca explicados, o clube precisa reservar, via de regra, posições no escrete para concessões.
Este que aqui vos escreve, segue a repetir que temos um bom elenco, muito em função de jogadores gerados pela nossa categoria de base, vide o atual momento. Só para o meio de campo temos André, Martinelli e Alexsander, mas quase nunca podemos tê-los juntos, pois eles precisam se revezar a cuidar, como babás, dos jogadores que deveriam estar aposentados, mas que seguem jogando uma pelada com a camisa do Fluminense, pois continuam a protagonizar algumas jogadas para que as redes sociais possam exaltar.
Na derrota para o Vasco, mas podemos salientar outras muitas atuações desastrosas, o time não pôs em campo o que tem de melhor. Aliás, tenho dúvidas se um dia coloca.
Fernando Diniz, que por alguns ângulos merece muitos elogios, por outros tantos precisa aprender a conviver com a crítica. Bem vindo à vida adulta. O Fluminense dispõe de jogadores em seu largo plantel, capaz de formar uma grande equipe, mas termina quase sempre a ‘atender a pedidos’ e isso culmina por dinamitar o melhor futebol possível.
Volto a perguntar: por que nunca podemos assistir Martinelli, André e Alexsander juntos no meio de campo, podendo proporcionar aos mais experientes mais tranquilidade na recomposição? Ou por que motivos, os jogadores que têm melhores resultados não estão na preferência de atuar, em vez dos que foram contratados por movimentos meramente empresariais?
Por fim, são anos percebendo que o Fluminense corre para não chegar, mas o que mais dói, é perceber um certo conformismo por parte considerável da torcida, como o festejo após sofrer uma goleada do rival Vasco da Gama que seguirá lutando contra o rebaixamento.
Será isso uma utopia ou alienação sobre o que é o Fluminense de fato?