Amigos, amigas, tem tempo que eu não me deparo com um jogo tão difícil de analisar. É até curioso que tenhamos terminado o primeiro tempo com uma vantagem de dois gols, tendo sido o primeiro deles um passe do defensor adversário, numa inofensiva cobrança de falta, para que Lelê marcasse o seu segundo gol na competição.
Foi assim durante todo o primeiro tempo. A Portuguesa tomava a iniciativa e o Fluminense especulava o contragolpe. Foi assim que surgiu o segundo gol, com Isaac, que fez boa partida, atacando o espaço final pela direita e, sem receber combate, soltando a bomba com o pé direito.
A Portuguesa até descontou no final. Até mereceu o empate pela insistência, mas futebol é bola na rede e não merecimento. O que não anula a inexpressividade absoluta da atuação do Fluminense. Não atuou com seu modelo de jogo em momento algum, muito pelo contrário, o que nos faz questionar o sentido desse time.
Foi, enfim, um jogo entediante e sem destaques, sem ter o que analisar, exceto o fato de termos chegado aos quatro pontos, caminhando para o tricampeonato. Enquanto escrevo esse arremedo de crônica, para falar de um arremedo de jogo, a Dissidência perde, também com um time alternativo, para o Nova Iguaçu. O resultado pode mudar, mas quem se importa com isso?
Eu esperava mais do Fluminense, não em termos táticos ou coletivos, mas individuais. Nem isso foi possível. Queria entender qual o propósito de ter um time C que joga um esporte diferente do time A.
O fato é que, mesmo assim, parece pavimentada a estrada para as fases finais, porque, mesmo ruim, o time consegue ser competitivo e os adversários muito permissivos.
O que mais eu posso dizer?
Saudações Tricolores!