Amigos, amigas, segue abaixo a agenda do Fluminense até 15 de setembro:
23/08 – Fluminense x Atlético MG
26/08 – Fluminense x Atlético MG
30/08 – Fluminense x Bahia
02/09 – Fluminense x Juventude
07/09 – Chapecoense x Fluminense
12/09 – Fluminense x São Paulo
15/09 – Atlético MG x Fluminense
Como os amigos e amigas podem perceber, essa agenda começa e termina em duelos contra o Atlético MG. São três jogos contra um dos melhores times do Brasil no momento, atual líder do Campeonato Brasileiro, semifinalista da Libertadores e candidato a semifinalista da Copa do Brasil, precisando, para isso, passar elo destroçado Fluminense.
Sim, destroçado, porque ao longo de seis meses de temporada tudo que conseguimos foi ter um time desfalcado de vários jogadores importantes. Pior que isso, temos uma vaga ideia do que esse elenco é capaz, mas não há qualquer parâmetro confiável que indique a forma e com quem alcançaremos objetivos que já me parecem muito claros.
Nossa meta até o dia 12 de setembro, quando jogamos contra o São Paulo no Maracanã, é sobreviver. Entenda-se por sobreviver chegar ao clássico do dia 15 de setembro com chances de passar pelo Galo e ir às semifinais da Copa do Brasil. Entenda-se por sobreviver chegarmos à mesma data na primeira página da tabela de classificação a uma distância mínima do G-6.
Devemos ter em mente que o objetivo principal, a partir de agora, é a busca da conquista da Copa do Brasil. Não sendo possível, passa a ser o nosso objetivo conseguir uma vaga na Libertadores do ano que vem.
Temos condições para isso? Responder a essa pergunta requer uma abordagem de múltiplos aspectos. A visão que se tem no futebol no Fluminense precisa mudar. Eu não acredito nisso e a efetivação de Marcão já é um indicador claro.
Dentro dessa visão, é preciso estabelecer um modelo tático que potencialize os pontos fortes do elenco, o que depende muito do quesito acima, o que caracteriza um grande problema.
Marcão precisará dar uma resposta rápida em pouco tempo sem ter tempo sequer para treinar algo. Terá a opção de voltar ao começo, com o 4-2-3-1, que não é, em si, o problema, haja vista o Fluminense ter feito algumas de suas melhores partidas nesse esquema, ou dar continuidade à mudança iniciada com Roger, cruelmente amputada na partida da última quinta-feira, quando perdemos, de uma só tacada, Ganso e Yago, duas engrenagens vitais dessa transformação que, aparentemente, nos levava para um 4-3-2-1 ou 4-3-1-2.
Eu defendera, lá no início da temporada, a continuidade do trabalho de Marcão, que nos legou um time competitivo, até bastante ofensivo e classificado para a Libertadores. Era para estarmos avaliando agora o saldo dessa continuidade, mas estamos aqui respaldando um novo recomeço, já que não houve quem defendesse a continuidade de Roger, mesmo sabendo que sua queda não acarretaria uma mudança de padrão na gestão do futebol tricolor.
Diante disso, Marcão tem que atravessar esse inferno astral buscando alcançar as duas referidas metas, o que passa por escolhas corretas logo de saída, mesmo com tantos desfalques graves, e apesar da oportunidade que representa, pelo menos no que diz respeito ao Campeonato Brasileiro, ter pela frente quatro jogos em casa e ter uma lista de adversários que compreende times que brigam na parte de baixo da tabela, inclusive o São Paulo.
Para obtermos essas metas, não tenham dúvidas, Marcão não pode errar nas escolhas, pois continuar por caminhos já percorridos e insanamente continuados apenas nos levará a vexames diante do Atlético e a dissabores nas demais partidas, que até podem nos empurrar para a zona de rebaixamento.
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Infelizmente, amigas, amigos, estamos vivendo dentro de uma arapuca para dentro da qual caminhamos com nossas próprias pernas, legitimando com o voto o que aí está.
E como já tivemos um golpe recente, o melhor a fazer é esperar até novembro de 2022 para que a institucionalidade não se transforme definitivamente em frangalhos.
O que se espera é a união daqueles que querem buscar saídas atualizadas para a crise interminável em que nos metemos, pois é inaceitável que ainda estejamos pensando com a cabeça do século XX, em soluções comprovadamente sem efeito do passado, o que se reflete nitidamente na práxis da atual gestão.
Eu fico de cabelo em pé quando leio alguém dizendo que pelo menos a atual gestão financeira do Fluminense é boa.
Ora, isso quer dizer, então, que continuar aumentando a dívida do clube, contratar jogadores desnecessários, de qualidade duvidosa, idade avançada e salários altos, fazer um orçamento com aumento de quase 70% nas despesas após um ano terrível para as finanças e perder vários ativos de valor, abrindo mão de receitas robustas, importantes e necessárias, é fazer boa gestão financeira?
É boa gestão financeira ficar de braços cruzados diante da necessidade de se buscar investimento no mercado para abater a dívida e ganhar fôlego na gestão dos recursos do clube? É boa gestão financeira, enfim, sabotar um projeto que pode se transformar num grande gerador de receitas, capaz de transformar prejuízo em lucro no match day?
Pois se isso é boa gestão financeira, eu nem quero saber como seria a ruim, embora pareça que nós já a tenhamos presenciado no período 2014/2016.
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Até o dia 15 eu comento o pós-jogo analisando o trabalho de Marcão. Findo esse período, nós vamos ver no que deu.
A minha sensação não é de confiança ou desconfiança, mas de muita apreensão, porque a dor de agora é aguda, mas ainda pode piorar
Saudações Tricolores!
Gosto do Yago, joga muito, com e sem a bola. Mas não consigo ver nada em Ganso. Muito longe do que se esperava quando surgiu. Quanto à gestão, fico pensando se tudo o que faz pra embolar tudo e manter esse quadro caótico, se nao é premeditado. Em conluio com os EO, que me parecem, de longe, que é quem tem sido determinante nas eleições….ST