Mais um ano, um novo recomeço. O Fluminense inicia, em Bacaxá, a temporada 2020, com a esperança de um ano melhor do que foi 2019.

É o que se espera de um time que trouxe – até agora – oito reforços, nomes que, como no ano passado, dizem mais pelo que podem ser do que pelo que foram. A diferença é que os contratos parecem mais bem “amarrados”, o que tende a evitar que possíveis destaques abandonem o barco antes do fim do ajuste.

Temos dois estrangeiros, o uruguaio Michel Araújo e o peruano Fernando Pacheco, atletas que têm bons conceitos em seus países de origem e, certamente, podem agregar valor à equipe Tricolor.

Temos um treinador, Odair Hellmann, que também é uma incógnita, mas tem a seu favor o fato de ter sido escolhido com antecedência e, portanto, participado da escolha do elenco e da pré-temporada.

Temos, ainda, uma nova fornecedora de material esportivo, à altura das tradições do Fluminense Football Club.

Tudo, neste momento, portanto, são apenas conjecturas. A partir do jogo contra a Cabofriense é que passaremos a conhecer melhor esse novo Fluminense e o que poderá oferecer a seus torcedores ao longo das competições que disputar.

O que se pode dizer, por enquanto, é que a gestão parece estar trabalhando – dentro dos limites do seu orçamento – com responsabilidade. Aposta em nomes que têm boas chances de dar certo, sem dar um passo maior que a perna.

Será preciso, no entanto, desviar-se dos abismos da ineficiência administrativa ao longo do ano, o que implica uma gestão séria, comprometida, focada no futebol e nos compromissos salariais, também dos funcionários do clube.

Não é um time dos sonhos, mas é o que se pode fazer, com os pés no chão. No mais, espera-se um Fluminense aguerrido, com profissionais que honrem sua camisa, sem problemas extracampo que interfiram no seu desempenho dentro dele.

O Fluminense de 2020 é esperança que se renova do retorno ao protagonismo no futebol nacional. Chega de ser coadjuvante, o momento é de galgar triunfos.

Panorama Tricolor

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