Fluminense e Tigres em Volta Redonda. Temperatura próxima dos 40º durante todo o dia. Como o jogo iniciou às 19h30, o clima parecia estar um pouco mais ameno. Sensação térmica de 38º.
A equipe do Fluminense foi a campo com a seguinte formação: Diego Cavalieri, Wellington Silva, Henrique, Marlon e Giovanni; Pierre e Cícero; Gustavo Scarpa, Diego Souza e Marcos Junior; Fred. O banco tricolor iniciou com Julio Cesar, Jonathan, Gum, Osvaldo, Magno Alves, Danielzinho e Douglas.
Outro time, tal qual o Bonsucesso, com pífio desempenho até então no campeonato, o Tigres não havia conquistado nenhum ponto até então. Com três derrotas em três jogos, seria mais um adversário perfeito para a tentativa de tranquilidade nas Laranjeiras.
O jogo começou da melhor forma possível. Com cinco minutos, em uma descida e belo cruzamento do Marcos Júnior pela esquerda, Fred desviou a bola para Cícero. Que veio de frente para o gol, dominou no peito e, na saída do goleiro, completou de bicicleta. Um golaço, fazendo o 1 a 0.
Aos 14 minutos, em outra bela jogada pela ponta esquerda, Marcos Júnior foi à linha de fundo e cruzou rasteiro para trás. A bola chegou no Gustavo Scarpa que chutou rasteiro, mas com pouca força, nas mãos do goleiro.
No minuto seguinte, Diego Souza entrou na área e tabelou com Fred. Recebeu o passe com açúcar, de frente para o gol, e tirou do goleiro, batendo em seu contrapé. A bola, caprichosamente, beijou a trave, mas não entrou.
Com 23 minutos a jogada foi pela direita. Lance em linha de fundo do Gustavo Scarpa, cruzamento para a finalização do Fred que, prensado pelo defensor, chutou fraco, nas mãos do goleiro aurinegro.
Aos 27 minutos, em um belo cruzamento do Scarpa, Fred cabeceou forte ao gol do Tigres. Mesmo na direção do goleiro, foi uma boa chance.
Até que o forte calor na Cidade do Aço, somado à pouca força do Tigres e o placar favorável, fez com que o Fluminense diminuísse o ritmo.
E o primeiro tempo terminou sem grandes chances para ambas as equipes.
A etapa complementar iniciou devagar, com o Fluminense tentando mais um gol para vencer a fácil partida sem sustos.
Até que, aos dez minutos de jogo, conseguimos um escanteio. Scarpa cobrou na cabeça do Diego Souza, que tirou do goleiro e fez o 2 a 0.
Aos 13 minutos Osvaldo entrou no lugar do Scarpa, que fez boa partida, como sempre. Aos 19 o Danielzinho entrou na vaga do Marcos Júnior.
Não demorou muito para o terceiro gol. Pierre lançou Diego Souza pela direita. Ele matou no peito e tocou para o Fred, de costas para o gol, fazer o pivô. Diego Souza recebeu em impedimento e cruzou para Osvaldo, que entrou com bola e tudo, fazendo o 3 a 0 para o Flu.
Com essa vantagem e a certeza da vitória, o nível técnico do jogo, que já era péssimo, virou tenebroso. De dar sono. Ou raiva.
Aos 36 minutos, Diego Souza cobrou falta cruzada na área. A bola passou por Fred, Cícero, mas encontrou Henrique no segundo pau. Ele finalizou de cabeça para as redes vazias e correu para o abraço. Fez o 4 a 0 no placar e seu primeiro com a camisa tricolor.
Aos 38 minutos o volante Douglas entrou no lugar do Pierre.
O Cavalieri espalmou uma bola do travessão ainda, na última jogada com algum perigo no jogo.
Terminamos com essa vitória por 4 a 0, mas com muita coisa a se fazer.
O fato é que o time não tem padrão tático algum. Se dá bem contra times muito fracos, mas se complica com equipes com um pouco mais estruturadas. Sabemos que é o início do ano, mas se quiser conquistar alguma coisa é preciso melhorar. E muito.
A próxima sequência de jogos será a prova dos nove para Eduardo Batista. Pegaremos o Cruzeiro, pela Primeira Liga, Flamengo e Botafogo pelo Carioca. Esses três jogos serão o divisor de águas nas pretensões do Fluminense no primeiro semestre. E pra mostrar se o treinador será o mesmo no decorrer do ano.
Panorama Tricolor
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Imagem: lb/pra
3 jogos pra ver do que E B é realmente feito.
ST