Fluminense 4 x 0 Tigres: atuações (por Mauro Jácome)

mauro jácome panorama green

ENTRANDO EM CAMPO…

A escalação de Eduardo Baptista foi com Marcos Junior no lugar de Danielzinho. Dizem que foi por causa da bronca de Fred no jogo anterior. Independentemente disso, a alteração foi boa porque Marcos Junior é mais efetivo e ofensivo e, além disso, para a armação já tem Diego Souza e Gustavo Scarpa.

DIEGO CAVALIERI

Sem muita utilidade hoje. A única conclusão do Tigres encontrou o travessão, após a bola raspar na ponta dos dedos.

WELLINGTON SILVA

Sem ninguém para marcar, jogou mais no campo do Tigres. Chegou algumas vezes ao fundo, mas não foi muito produtivo. Apesar das restrições e dos rompantes de peladeiro, luta o jogo todo.

HENRIQUE E MARLON

Sem nenhum trabalho, exceto para Henrique, que sofreu algumas faltas duras do ataque do Tigres. Além disso, o zagueiro deixou o dele.

GIOVANNI

Preocupado com a péssima atuação contra o Madureira, jogou com mais cautela ofensiva. Marcos Junior ajudou ao abrir pela esquerda. No primeiro tempo, chegou uma única vez ao fundo. Mesmo com a saída de Marcos Junior, continuou atrás.

PIERRE

Na primeira etapa de jogo, quando o adversário assistiu ao Fluminense jogar, ficou sem função em campo. Quando teve que chegar junto, ganhou mais um amarelo para sua vasta coleção.

DOUGLAS

Entrou para manter a proteção à zaga e conseguir o objetivo.

CÍCERO

Bela conclusão para abrir o placar. Depois, os toquinhos inofensivos que irritam a torcida e, de vez em quando, um bom lançamento para alguém que, em velocidade, furava a linha de zaga adversária.

GUSTAVO SCARPA

Aberto pela direita procurou jogar com Wellington Silva, mas, quando a bola estava na esquerda, fechava para surpreender a zaga do Tigres. Parou junto com o time no primeiro tempo e fez falta na criação. Com Diego Souza no time, Scarpa não está encontrando um bom lugar para jogar. Ainda não conseguiu se aproximar do futebol do ano passado e fez mais uma partida ruim.

OSVALDO

Entrou acelerado. Apareceu bem para marcar o terceiro gol. Melhor do que em outros jogos.

DIEGO SOUZA

Chegou bem aos 15’1ºT e, em tabela com Fred, mandou na trave. Depois disso, mais nada no primeiro tempo. No segundo tempo, foi um dos grandes personagens: subiu bem para marcar o segundo gol; fez sua jogada mais interessante no terceiro gol, ao se projetar e procurar o cara do pivô, no caso o Fred; no quarto, bateu a falta no lugar ideal, entre a linha de defesa e o goleiro, onde a zaga tem dificuldades para cortar e a bola fica perfeita para a conclusão.

MARCOS JUNIOR

Bom cruzamento para o gol de Cícero. Também fez o cruzamento para o gol de Diego Souza. Bom retorno ao time titular, apesar da queda de rendimento a partir da metade do primeiro tempo.

DANIELZINHO

Entrou para dar gás e conseguiu uma ou outra jogada. É preciso cautela com o menino.

FRED

Fez bom pivô para deixar Diego Souza na cara do gol por duas vezes: na primeira a conclusão foi na trave; na segunda, gol de Osvaldo. Movimentou-se bem menos do que no jogo anterior, portanto, foram poucas conclusões.

EDUARDO BAPTISTA

Armou o time para começar marcando no campo do Tigres, com isso, mantendo a posse de bola e chegando próximo ao gol de Renan. Marcos Junior aberto pela esquerda e Gustavo Scarpa pela direita, pressionavam ainda mais a marcação do adversário. Assim, logo aos 5’ abriu o placar. Em seguida, diminuiu a pressão e passou a valorizar a posse de bola. Mesmo assim, continuou chegando com perigo. A partir dos 30’1ºT, o time caiu na sonolência de sempre e o jogo ficou muito chato. Na volta do intervalo, os ânimos aqueceram-se e o time soube aproveitar o treino para colocar em prática algumas jogadas, principalmente com Fred saindo da área e fazendo o pivô para a chegada de Diego Souza. Essa jogada, quando bem executada, é fatal. Eduardo Baptista precisa transmitir mais energia ao grupo quando cai na pasmaceira. O técnico passa a sensação muito forte de passividade.

TIGRES

Muito manso. Um dos vários times dispensáveis num campeonato dito profissional.

ARBITRAGEM (MAURÍCIO MACHADO COELHO JUNIOR)

Diego Souza estava impedido no terceiro gol. Poderia ter expulsado o atacante do Tigres que entrou com maldade em Henrique. No mais, atuação tranquila.

SAINDO DE CAMPO…

“Ah! O Carioca não vale nada”. Vale sim! Serve para preparar a equipe para o Brasileiro. Se não usar esses jogos para montar um time competitivo, vai fazer isso quando? Ao contrário do primeiro tempo, o segundo foi bem aproveitado e até conseguimos ver alguma coisa de diferente. Agora, três jogos mais interessantes, Cruzeiro, Flamengo e Botafogo, e que definirão o futuro de Eduardo Baptista.

Panorama Tricolor

@PanoramaTri @MauroJacome

Imagem: mj/pra

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