O Fluminense começou no estilo Diniz de jogar: pressão forte na saída de bola do adversário e posse de bola na transição da defesa para o ataque. Airton como a primeira opção de saída, Daniel circulava entre as duas intermediárias, Bruno Silva acompanhava a linha da bola pelo lado direito, Luciano e Yoni se revezavam dentro da área e na intermediária para confundir a marcação, Everaldo abria pelo lado e partia com a bola dominada para cima da zaga portuguesa. Ezequiel se lançava da lateral para dentro da área. Aos 13’, Everaldo brigou pela bola, tocou para Daniel e lançou Ezequiel, que entrava do outro lado. A bola foi perfeita e o lateral mergulhou para abrir o placar. Depois do gol, o Fluminense caiu de produção e passou a errar muitos passes, o que dificultava o controle da partida. A parte final do primeiro tempo foi dominada pela Portuguesa.

O retorno do intervalo não foi bom. O Fluminense continuava com dificuldades em manter a posse de bola. A Portuguesa se soltava e quase marcou com Romarinho: a bola explodiu no travessão. Depois dos 15’, com Yoni se movimentando mais, o Fluminense melhorou e rondou o gol Ruan. Não durou muito. A marcação no meio-campo era muito frouxa e a Portuguesa tinha facilidade em chegar no ataque. Quase marcou aos 31’. Rodolfo fez ótima defesa. Fazia falta uma participação mais ativa de Bruno Silva. Mesmo com um joguinho insosso, o Fluminense fez o segundo: Everaldo arrancou pela esquerda, driblou, foi ao fundo, rolou para trás e Yoni escorou para o gol. Nem deu tempo de comemorar. Na saída de bola, Douglas Eskilo, isso mesmo, entrou livre e tocou por baixo de Rodolfo. 2 x 1. Após o gol, o Fluminense diminuiu os espaços e retomou o controle do jogo. Aos 42’, Matheus Gonçalves arrancou, serviu Bruno Silva que tocou para Luciano que entrava do outro lado. 3 x 1. Deu para o gasto.

RODOLFO

Ótima defesa no final do primeiro tempo. Salvou aos 31’2º num chute cruzado. Nada a fazer no gol da Portuguesa.

EZEQUIEL

Muito bom início de jogo. Apresentando-se como opção, era acionado. Na primeira, invadiu a área, cortou e bateu com perigo. Na segunda, recebeu lançamento lateral de Daniel e marcou, de cabeça, o primeiro gol. Caiu de produção a partir da metade do segundo tempo.

MATHEUS FERRAZ

Tem problemas sérios quando sai para combater na intermediária, é batido com facilidade. Às vezes fecha e larga alguém livre. Foi assim no gol da Portuguesa: acompanhou a bola na meia-lua e deixou o Eskilo soltou para receber.

NATHAN RIBEIRO

Lento, foi envolvido em trocas de passes da Portuguesa pela meia esquerda de ataque. Também tem dificuldades para sair jogando.

MASCARENHAS

Jogou mais fixo atrás. Quando chegou no ataque, insistiu com chuveirinho inúteis. Bateu bem uma falta.

AIRTON

Buscou a bola até os zagueiros para iniciar a transição e fez com competência. Na marcação, teve dificuldades quando o adversário avançava em velocidade.

MATHEUS GONÇALVES

Entrou bem. Deu velocidade e procurou os espaços vazios pela direita. Foi inteligente no terceiro gol, ao puxar para a diagonal e abrir o corredor para Bruno Silva entrar.

BRUNO SILVA

Não teve um bom início e errou muitos passes. Melhorou, mas no ritmo do jogo: com altos e baixos. Acompanhou bem o lance do terceiro gol e cruzou nos pés de Luciano.

DANIEL

Participação importante na distribuição de bolas – o gol de Ezequiel saiu dos seus pés – e no apoio de quem estava com a bola ao se aproximar como opção de passe. Cansou e saiu.

CAIO HENRIQUE

Não manteve o nível de Daniel. Trocou alguns passes na saída de bola.

EVERALDO

No primeiro tempo, prendeu a bola mais do que deveria e atrasava as jogadas. Também errava os passes. No gol de Yoni, fez o certo: puxou em velocidade, só deu um drible e levantou a cabeça para rolar a bola para o colombiano.

ZÉ RICARDO

Entrou para melhorar a marcação, mas nem precisou.

YONI GONZÁLEZ

Bem vigiado no primeiro tempo, não conseguiu desenvolver a velocidade. No segundo, movimentou-se mais para os lados e cresceu na partida. Além do gol, chutou uma bola no travessão. Caiu nas graças da torcida.

LUCIANO

Na etapa inicial, buscou o jogo na intermediária, mas os companheiros estavam distantes. No segundo tempo, nas vezes em que foi lançado, esteve em posição irregular. Acompanhou corretamente a bola no contra-ataque puxado por Matheus Gonçalves que resultou no seu gol.

FERNANDO DINIZ

O time não teve muita facilidade para levar a bola da defesa para o ataque. Em alguns lances, prendem a bola em demasia, principalmente, Everaldo. Se perder mesmo Ibañez, vai ter problemas na zaga. Matheus Ferraz e Nathan são irregulares e falham no posicionamento dentro da área e no combate fora.

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