Fluminense 3 x 0 Ponte Preta: atuações (por Mauro Jácome)

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ENTRANDO EM CAMPO…

Dos novos contratados só o Henrique Dourado. Não entendo bem o Levir. Wellington, que entrou bem contra o Ypiranga, poderia ter começado jogando. Marquinho também. Enfim, o time que não vinha bem foi a campo e os reforços para melhorar a campanha ficaram fora.

DIEGO CAVALIERI

Mesmo com o domínio da Ponte Preta, no primeiro tempo não teve muito trabalho. Foi fazer a primeira defesa aos 35’2ºT, ao espalmar uma cabeçada de dentro da pequena área. Aos 41’2ºT, fechou bem o ângulo numa bola cruzada e colocou a escanteio. Em alguns momentos, mostrou a velha dificuldade em sair do gol.

WELLINGTON SILVA

Enquanto a Ponte Preta estava bem organizada, teve dificuldades com a marcação e para apoiar. Com a vitória garantida, também não arriscou na frente. Compensou com muita disposição.

GUM

Atuação tranquila, evitou algumas conclusões do adversário. A boa proteção do meio-campo facilitou as coisas.

HENRIQUE

Nos momentos em que a Ponte avançou com velocidade, foi obrigado a matar os lances com faltas. Com o placar crescendo, a vida foi ficando mais calma.

WILLIAM MATHEUS

No primeiro tempo, pouco subiu e teve a ajuda de Samuel nos ataques da Ponte Preta. Na etapa complementar, mesmo com o placar garantido, não apareceu na frente. Apesar das pernas longas, não sabe usar o físico para alcançar o fundo do campo.

DOUGLAS

Com a pouca ofensividade do time no primeiro tempo, ficou sobrecarregado com o volume de jogo da Ponte Preta. Levou uma pancada nas costelas e ficou nos vestiários no intervalo.

EDSON

Fez o contratado: protegeu bem a dupla de zagueiros. Não arriscou passar do meio-campo.

CÍCERO

Depois de um início sem conseguir colocar a bola no chão e organizar a transição, fez um gol dentro de suas características: o cabeceio de uma bola aérea vinda do lado do campo. Visão no segundo gol, ao perceber que a bola viria do fundo e se colocar por trás dos zagueiros. Às vezes, pode se movimentar com mais rapidez para dar opções na transição e diminuir a quantidade de passes errados dos companheiros.

GUSTAVO SCARPA

Errou algumas saídas no início. O gol de abertura do placar aconteceu com uma de suas especialidades: cobranças de faltas laterais. No segundo tempo, com a entrada de Wellington, foi para o lado esquerdo e, na sua primeira investida, foi ao fundo e colocou a bola na cabeça de Cícero. No terceiro gol, infiltrou bem à espera do lançamento de Marcos Junior. Com o Wellington em campo, cresce muito o seu futebol, pois faz com que o adversário espalhe a marcação e dê espaços.

MARCOS JUNIOR

Correu muito no primeiro tempo, mas a desorganização e a falta de companheiros desmarcados dificultaram que a sua bola chegasse aos atacantes. Com mais espaços no segundo tempo, conseguiu puxar alguns contra-ataques. Fez uma bela enfiada para Gustavo Scarpa nas costas da defesa da Macaca e que resultou no terceiro gol.

SAMUEL

Apesar de ser atacante, apareceu mais no auxílio ao William Matheus na marcação. Saiu no intervalo. Substituição óbvia.

WELLINGTON

No primeiro lance, justificou a substituição e criou boa oportunidade: driblou, fez triangulação com Marcos Junior e foi ao fundo. No segundo, provocou amarelo num pontapé de Roger. No terceiro, a placa: numa bola de Gustavo Scarpa, percebeu o goleiro João Carlos adiantado e meteu por cobertura.

HENRIQUE DOURADO

Com o time dominado pela Ponte Preta, mal tocou na bola.

DANILINHO

Estreou para aumentar a velocidade na transição e conseguiu. Será boa opção para melhorar a movimentação e acabar com um dos maiores defeitos do Fluminense em 2016: a imobilidade.

LEVIR CULPI

Para evitar a natural pressão inicial, a Ponte Preta começou com a marcação bastante adiantada. Isso confundiu o Fluminense e os passes errados dificultaram mais ainda. Somente após os 15’, o goleiro da Ponte Preta começou a aparecer no vídeo. Mesmo com a vantagem a partir dos 19’1ºT, o Fluminense ainda não conseguiu colocar a bola no chão e jogar com tranquilidade. Ou saía com muita correria e se precipitava nos passes, ou contava com a bola aérea. A Ponte foi melhor no primeiro tempo. A óbvia entrada de Wellington deu mais dinamicidade ao Fluminense. Com o placar construído, a Ponte Petra arriou e o Fluminense foi encontrando mais espaços. Ótima vitória. No entanto, mesmo com o placar elástico, o Fluminense não sobrou em campo. Mais uma vez Wellington e Gustavo Scarpa fizeram a diferença. Ainda falta uma boa transição da defesa para o ataque e mais variações ofensivas. A dependência da bola aérea de Gustavo Scarpa ainda é grande.

PONTE PRETA

Fez um bom primeiro tempo, mas não teve gente com qualidade para transformar a superioridade em gol.

ARBITRAGEM

O auxiliar não marcou impedimento no gol de Cícero. O outro auxiliar errou ao marcar um impedimento de Gustavo Scarpa, que sairia na cara do gol. O árbitro exagerou nos cartões amarelos.

…SAINDO DE CAMPO

Levir terá uma semana para preparar alternativas de jogo com os novos contratados. Será?

Panorama Tricolor

@PanoramaTri @ MauroJacome

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