É diferente. Quando um time entra em campo com disposição, sente-se logo. Foi o que aconteceu com o Fluminense nesta noite.
Aquela equipe do quase-desastre na Fonte Luminosa não deu as caras hoje. Se ainda não é o Fluminense dos nossos sonhos, pelo menos impôs o ritmo que já vinha sendo esquecido depois das péssimas partidas contra Botafogo e contra a própria Ferroviária.
Edson e, sobretudo, Richarlisson, fizeram bem ao time. O primeiro, deu mais consistência ao meio de campo, e o segundo, com sua movimentação e qualidade, participou dos três gols do Flu na primeira etapa.
Além disso, há sempre Scarpa, mestre nos chutes de meia distância, e que fez um belíssimo primeiro gol. Depois ainda fez o segundo, após inteligente jogada de Fred, que fez corta-luz e o deixou livre para fuzilar para a meta adversária.
Para fechar o bom primeiro tempo, Fred acertou belo chute de fora da área. Contou com a sorte quando a bola desviou no jogador adversário; nada, porém, que lhe retire o mérito do gol.
Para a segunda etapa, Levir pôs em campo Gerson, Magno Alves e Marcos Junio nos lugares de Scarpa, Richarlisson e Osvaldo e usou os quarenta e cinco minutos para administrar o resultado conquistado na primeira parte do jogo.
Não sofreu sustos, além de uma cabeçada para trás de Giovanni e um chute perigoso depois dos trinta e cinco minutos. Também não fez muita coisa na frente. Como eu disse, gastou o tempo dando a bola para a Ferroviária para tentar um contra-ataque e administrar a partida já ganha.
A vitória valeu para apagar as más atuações anteriores, mas não serviu como parâmetro para dizer que o Fluminense tem um time pronto, sobretudo para enfrentar uma competição longa e difícil como o campeonato brasileiro.
Levir sabe disso e já pediu reforços. Que eles não tardem, porque a competição não perdoa incompetência. Domingo já teremos pela frente uma pedra no sapato, o América MG, e todos os jogos serão verdadeiras decisões.
Panorama Tricolor
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