O Fluminense teve muitas dificuldades para se impor no primeiro tempo. Não soube se desvencilhar da marcação adiantada do time colombiano. Faltou força ofensiva, exceto algumas investidas pela esquerda com Kayky e Nenê. Do outro lado, o Santa Fé teve oportunidades. Marcos Felipe salvou uma e outras duas foram conclusões pela linha de fundo. Egídio dava espaços, Martinelli e Yago não conseguiam iniciar a transição, Luiz Henrique não puxava contra-ataques, Fred estava isolado. Kayky era o único tentava algo diferente.

Nos primeiros minutos do segundo tempo, parecia que o Fluminense mudaria a postura e tomaria o controle da partida. Não durou muito. O Santa Fé trocava passes com velocidade e encontrava espaços. Depois de chegar com perigo algumas vezes, o Santa Fé abriu o placar aos 13’. Parecia que a casa tinha caído de vez. No entanto, dois minutos depois, Martinelli se soltou e lançou Kayke. O pequeno craque cortou o marcador e deixou Fred na cara do gol para empatar. Belo gol. Logo após o gol, o Fluminense jogou mais solto e mais objetivamente. As entradas de Gabriel Teixeira, Cazares e Caio Paulista deram mais dinâmica e força na chegada ao ataque. Aos 31’, Cazares fez belo lançamento para Caio Paulista. O atacante avançou, esperou a saída do goleiro e deu um toque por cobertura. Outro lindo gol. O Fluminense poderia ter aumentado o placar, mas perdeu boas oportunidades. No final, como de praxe, levou sufoco.

MARCOS FELIPE

Segurou o Santa Fé no primeiro tempo.

CALEGARI

Não apareceu na frente na etapa inicial. Soltou-se depois do intervalo e foi importante nos avanços em velocidade.

NINO

As chegadas do Santa Fé deram muito trabalho. Poderia ter encostado em Jersson no gol do Santa Fé. Depois do gol, foi bem.

LUCCAS CLARO

Começou errando passes na saída de bola. Melhorou no segundo tempo e voltou a ser o zagueiro eficiente de sempre.

EGÍDIO

Envolvido diversas vezes no primeiro tempo. Na frente, tentou o fundo do campo, mas os cruzamentos foram defeituosos. No segundo tempo, falhou também nos espaços. Inclusive, o início da jogada do gol do Santa Fé foi num espaço dado pelo lateral.

MARTINELLI

Quando tentou sair com a bola, o adversário fechou as opções de passes. Encontrou o caminho das pedras no segundo tempo e foi um dos responsáveis pela virada.

WELLINGTON

Entrou para melhorar o poder de marcação.

YAGO

Correu muito, mas não contribuiu para desafogar e encontrar o caminho do ataque do primeiro tempo. Depois do intervalo, fixou-se para liberar Martinelli.

NENÊ

Um cruzamento ou outro, mas não conseguiu encontrar Fred.

CAZARES

Pegou pouco na bola, mas os passes saíram precisos. Deixou Caio Paulista na cara do gol para marcar o segundo.

LUIZ HENRIQUE

Correu de um lado para outro, mas não fez o que devia: puxar os contra-ataques.

GABRIEL TEIXEIRA

Rápido, consegue criar boas chances pelos lados do campo. Está em melhor fase do que Luiz Henrique.

KAYKY

Levou perigo ao adversário, principalmente com jogadas individuais. Grande jogada no primeiro gol. Deixou Fred na cara do gol.

CAIO PAULISTA

Entrou muito bem. Levou vantagem pela direita. Marcou um belo gol e quase fez outro.

FRED

Isolado, pouco pegou na bola no primeiro tempo. Na única oportunidade, bateu de primeira para empatar. Tem visão de gol como poucos.

BOBADILHA

Entrou para incomodar na frente e conseguiu. No entanto, é muito pesado para jogar em velocidade.

ROGER MACHADO

No primeiro tempo, o Fluminense esteve com poucas variações. Quando recuperava a bola, não conseguia chegar com velocidade no ataque. Alguns jogadores importantes na transição carregavam muito a bola. As substituições foram fundamentais para mudar o panorama do jogo. Deram mais velocidade e desmontaram a marcação do Santa Fé.

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