Foi apenas a segunda aparição da camisa do Fluminense na temporada 2024, e mais uma vez emulando algumas peças do indecoroso sub-Angioni, como fora apelidado o fatídico sub-23, extinto graças ao bom senso que se impôs na CBF, logo após terem criado esse espantalho, atendendo a pedidos de Paulo Angioni, para realizar suas transações e maturações.
Muitos, ainda embriagados com a conquista da Libertadores na temporada passada, nem ligam para essas partidas iniciais do Carioquinha, que este ano mais parece um interestadual, com o rival perambulando por outras unidades federativas, tudo isto sob vista grossa de Rubinho, aquele acusado por MaBi de ser o chefe da GatoNET, mesmo o presidenciável tricolor sendo pivô do episódio Live Sorte. Aliás, que fim terá levado este expediente? Será que virou um acordo?
O palco da vez é o tradicional e inigualável Moça Bonita, onde o Bangu manda seus jogos e muitos clássicos, chamados raiz, já foram disputados e contados e narrados e vividos.
Nem bem os times conseguiram se acostumar com o gramado, um pouco alto, Lelê recebeu mais um presente, desta vez do goleiro Dida, que ainda defendeu o chute do atacante, mas no rebote, o dezoito, agora setenta por cento do Fluminense, abriu o placar em um a zero para o clube das Laranjeiras.
O Fluminense controlou boa parte da partida na primeira etapa, enquanto a Lusa tinha muitas dificuldades, ainda teve que substituir dois jogadores por lesão na etapa inicial.
Em bela jogada de contragolpe rápido, Vitor Eudes, o goleiro da vez fez ligação direta até os pés de Isaac, o ponteiro tricolor fez bela jogada e chutou cruzado, buscando o ângulo do goleiro adversário e faturou: dois a zero, trazendo relativa tranquilidade para os comandos de Marcão. Boa.
Na volta do intervalo, a equipe da Ilha do Governador, terra arrendada de Wagner Victer, voltou com mais uma troca, enquanto o Flu promoveu duas mudanças: Wallace em Arthur e Edinho, de novo, em Gustavo Apis.
Alternando bons e maus momentos a partida, o Tricolor oscilou e não foi capaz de matar o confronto já no início da etapa complementar. Ao contrário, como diriam os gaúchos, foi a Portuguesa quem se assanhou e fez um lindo gol, Ronaldo arrancou pela direita, aproveitou o ocaso em vida de Cristiano e bateu cruzado, direto para o gol. Dois a um, ainda vencia o Tricolor, sob aplausos de Marcão e gritos de “boa, vamos lá”.
Mas os torcedores presentes no escaldante estádio perderam de vez a paciência com Cris da Moldávia, e o xingaram copiosamente após o gol do outro tricolor, o da Ilha.
Até o final, foi a Portuguesa quem mais ameaçou o gol do chegado de Fred e Francis Melo, e por muito pouco não empatou a partida.
A ver se os titulares voltarão das férias da Times Square e de outros lugarejos mundo afora para enfrentar o todo poderoso Audax, pela terceira rodada do Campeonato mais itinerante do Brasil.
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FLUMINENSE 2 x 1 PORTUGUESA
Campeonato Carioca – 2ª Rodada
Estádio Proletário Guilherme da Silveira (Moça Bonita) – Rio de Janeiro-RJ
Domingo, 22/01/2024 – 16:00 (Brasília)
Arbitragem: Felipe da Silva Gonçalves Paludo, A1: Raphael Carlos de Almeida Tavares dos Reis, A2: Fabiana Nóbrega Pitta, QA: Eweton Marques Ribeiro
Público: 4.388 presentes
Renda: R$76.000,00
Cartões amarelos: Felipe Andrade 9’, Alexandre Jesus 63’ (FLUMINENSE); João Paulo 13’, Nenê Bonilha 26’ (PORTUGUESA)
Gols: Lelê 5’, Isaac 31’ (FLUMINENSE); Ronaldo 69’ (PORTUGUESA)
FLUMINENSE: Vitor Eudes; Alexandre Jesus, Antônio Carlos©, Luan Freitas e Cristiano; Felipe Andrade, Gustavo Apis (Edinho 46’) e Arthur (Wallace 46’ / Kayky Almeida 90’); Isaac (Rafael Monteiro 80’), João Neto (Lucas Justen 90’) e Lelê. Téc.: Marcão. 4-3-3
PORTUGUESA: Dida; Joazi© (Ronaldo 31’), Diego Guerra, Rodolfo Filemon e Pará (Elicley 46’); Anderson, Wellington Cézar e João Paulo (Copetti 70’); Romarinho, Nenê Bonilha (Leandrinho 70’) e Patrick Carvalho (Breno 21’). Téc.: João Carlos. 4-3-3